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Michel e Luciana: lados opostos 



Professora de Direito Constitucional da PUC de São Paulo, Luciana Temer não reza na cartilha do pai e de seus colaboradores no processo de impeachment em curso no país. Diante de alunos atentos às suas palavras sobre o momento político conturbado da política nacional, ela, que leciona há 20 anos, foi firme em considerá-lo lamentável especialmente por ocorrer com apenas 24 anos de distância do último impedimento, aquele que destituiu Fernando Collor. 

Luciana Temer mostrou-se profundamente receosa, segundo observaram aqueles que acompanharam sua explanação: "não seria algo positivo à estabilidade democrática do país".

"O impeachment não é algo bom em lugar nenhum. Não se pode comemorar, já que 24 anos é um tempo muito curto de sustentação democrática para você ter dois impedimentos", disse.

A afirmação foi feita a alunos do curso de direito da PUC, em São Paulo, onde Luciana Temer leciona direito constitucional há cerca de 20 anos. Ela, contudo, refutou a tese de golpe, que vem sendo defendida pelo PT e parte do governo.

Não é exagero afirmar, portanto, que Michel Temer não tem apoio nem em casa. Ele, segundo recente pesquisa de opinião, aparece com 1% nas intenções de voto para as eleições de 2018. Já a confiança em seu eventual futuro governo conta com a oposição de 92% dos brasileiros: apenas 8% acreditam na sua capacidade de tirar o país da crise.        


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