Como
parte da política de entrega do patrimônio do povo brasileiro, o presidente da
Caixa Econômica Federal, Gilberto Ochhi, pretende fechar uma centena de
agências em todo o país e colocar no olho da rua milhares de trabalhadores
Logo
que assumiu a presidência da CEF, Gilberto Ochhi, deixou claro para o que veio:
entregar o patrimônio público para os parasitas capitalistas. Ochhi anunciou
logo de cara o fechamento de uma centena de agências. Segundo o atual
presidente o banco estatal “precisa melhorar a eficiência operacional”. Para o
privatista não há necessidade de toda a estrutura atual do banco e que “com a
mudança dos hábitos dos clientes, que cada vez mais optam pelos serviços pelo
computador ou pelo smartphone”. Para por em prática essa política a direção da
empresa reduzirá os custos com a folha de pagamento com planos de demissão e de
“incentivo” à aposentadoria. Além disso, o golpista Ochhi prepara a abertura de
capital do banco e a privatização das áreas de seguro, loterias e cartões.
Tal
política nada mais é do que a implantação das medidas anunciadas pelo ministro
da fazenda do governo golpista de Michel Temer, Henrique Meirelles, que logo
quando assumiu declarou que as escolhas das presidências das estatais seriam
baseadas em um perfil técnico e que os bancos públicos deveriam estar voltados
para o mercado.
As
medidas anunciadas pelo presidente da CEF repete a mesma política adotada pelos
bancos privados. Tanto o Bradesco quanto o Itaú, os maiores bancos privado do
país, que a cada ano vêm batendo recordes de lucros, utilizam a política de
demissões e fechamento de agências com a perspectiva de aumentarem ainda mais
os seus lucros, pouco se importando com os interesses da população e colocando
no olho da rua milhares de trabalhadores todos os anos com o mesmo argumento de
Gilberto Ochhi, que as demissões e fechamento de agências se devem por questões
tecnológicas com aumento da utilização de internet e do mobile banking – o
banco dentro do celular.
As
medidas anunciadas por um representante direto do governo golpista na
presidência da Caixa (Gilberto Ochhi pediu exoneração do cargo de ministro no
governo Dilma porque o seu partido, Partido Progressista (PP) se debandou para
o lado da direita golpista para votar pelo impeachmet da presidente) se utiliza
de artifícios que supostamente seria para modernizar o banco, mas que na
verdade só serve para atacar os trabalhadores e a população. Ele está criando
as condições para privatizar um patrimônio do povo brasileiro e deixará
indefinida a situação de 100 mil trabalhadores.
Fonte:
maisro
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