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PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA DESCREDENCIA ALIADO DE CUNHA


Bahia 247 - O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), rechaçou nesta terça-feira (19) a "prestação de serviços" do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que limitou a atuação do órgão no processo que corre contra o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O vice-presidente proibiu que o colegiado investigue e use como prova contra Cunha qualquer documento ou depoimento que não diga respeito à suspeita de que ele mentiu à CPI da Petrobras em março de 2015.
"Waldir Maranhão, para fazer o que ele fez, precisa vir para o Conselho de Ética. Ele não tem competência para tomar esse tipo de decisão. Cabe ao Conselho de Ética, aos membros do Conselho e ao presidente do Conselho", disse Araújo ao Bahia Notícias.
Na votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Maranhão reiterou a fidelidade dele à Cunha, ainda que tenha votado contra o prosseguimento do pedido de afastamento.
Segundo Araújo, não há hipótese de o órgão acatar uma decisão que desrespeita a competência do Conselho. "Se Waldir Maranhão está querendo prestar algum serviço ou fazer algum acordo, ele pode fazer, mas não com o presidente do Conselho de Ética, que não aceita esse tipo de barganha nem negociação".
Araújo afirma também que não pretende deixar o Conselho de Ética, como sugerem conversas nos bastidores da Câmara. "Eu tenho mandato. Para sair do Conselho de Ética, eu preciso renunciar ou morrer. Como eu não pretendo renunciar – e nem pretendo morrer -, eu não vou sair do Conselho de Ética".

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