Ex-delegado geral de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, que trabalhou na Divisão Anti-Sequestro entre os anos 90 e 2000, conhece muito bem "Monstro", o líder da quadrilha que sequestrou, torturou e matou Celso Daniel, prefeito de Santo André, que volta ao noticiário por causa da mais recente fase da operação Lava Jato; segundo Lima, o ex-prefeito não era o alvo inicial do grupo; além disso, a morte ocorreu por engano de um dos membros da quadrilha; "Com Lula no Governo, vem a teoria de que o Sombra seria o mandante do crime. O Sombra, na verdade, era arrecadador de Celso Daniel. E aí vieram com a tese de crime feito a mando de alguém. E associaram varias mortes com a de Celso Daniel. Ainda que investigadores tenham falado perante Comissões Parlamentares de Inquérito que se tratava de um crime comum", afirma
Ex-delegado geral de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, que trabalhou na Divisão Anti-Sequestro entre os anos 90 e 2000, conhece muito bem "Monstro" (Ivan Rodrigues da Silva), o líder da quadrilha que sequestrou, torturou e matou Celso Daniel, prefeito de Santo André, que volta ao noticiário por causa da mais recente fase da operação Lava Jato. Segundo Lima, o ex-prefeito não era o alvo inicial do grupo. Além disso, a morte ocorreu por engano de um dos membros da quadrilha.
"A quadrilha que sequestrou Celso confessou o crime e sua participação na época, era ano de eleição. O PT pediu ao presidente Fernando Henrique Cardoso para que a Polícia Federal acompanhasse a investigação. E foi assim, distribuíram o caso e tudo foi resolvido. Mas veio a eleição e o “Sapo barbudo” ganhou. E o sequestro de Daniel volta a ser questionado. Com Lula no Governo, vem a teoria de que o Sombra seria o mandante do crime. O Sombra, na verdade, era arrecadador de Celso Daniel. Era o cara que passava na empresa de ônibus para arrecadar dinheiro. Aí está o crime. Quando os irmãos de Celso Daniel se manifestam todo mundo estranha. Eles não se falavam. E aí vieram com a tese de crime feito a mando de alguém. E associaram varias mortes com a de Celso Daniel. Ainda que investigadores tenham falado perante Comissões Parlamentares de Inquérito que se tratava de um crime comum", afirma.
Leia a entrevista concedida ao El País Brasil aqui.
Fonte: 247
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