O
ministro da Justiça, Eugênio Aragão, já sonda discretamente expoentes da
Polícia Federal para trocar o diretor geral após os Jogos Olímpicos.. O atual
diretor é o delegado Leandro Daiello.
O
nome de Paulo Lacerda, o homem-forte da Era Lula, voltou a circular nos
corredores do MJ. Além da iminente troca do DG – o título informal do
comandante da polícia – o ministro prepara o desmembramento da Polícia Federal
em setores, uma descentralização que hoje agrada a agentes e peritos, mas
reprovada pelos delegados.
A
ideia na pasta é copiar o modelo do FBI, onde cada departamento tem autonomia e
orçamento próprios. Sob o comando de direção geral com interface entre os
setores.
Se
vingar o plano de Aragão, a PF da Fronteira, a Perícia, a Imigração, o Combate
a Crimes Financeiros e o de Cibernéticos, por exemplo, seriam desmembrados, e
independentes em relação aos outros setores.
Esse
modelo não agrada aos delegados, mas atenderia, em parte, a tão conclamada
autonomia administrativa e orçamentária (ainda a ser discutida) da corporação.
É demanda de muitos anos da PF.
O
ministério evita entrar na polêmica por ora. Segundo a assessoria do MJ, 'todos
os secretários' da pasta e o DG da PF estão mantidos. Com os quais o ministro
tem mantido reuniões de trabalho.
Fonte:
colunaesplanada
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