247 - O engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, disse ter pago propina a um operador que falava em nome do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), em proposta de delação premiada na Lava Jato, segundo a revista "Época". Sobrinho foi preso em setembro do ano passado e agora cumpre prisão domiciliar.
De acordo com a publicação, a Argeplan, uma empresa de arquitetura de São Paulo que seria ligada a Temer, ganhou licitação de R$ 162 milhões da Eletronuclear para operar na usina de Angra 3 em 2012.
Ele aponta encontros no escritório de Temer, em São Paulo, acompanhado de um dos sócios da Argeplan, João Baptista Lima Filho, para tratar de assuntos ligados à Eletronuclear.
O executivo afirma que pagou R$ 1 milhão para a campanha do peemedebista em 2014, sob pressão de Lima, que dizia agir em nome de Temer.
À revista, Temer admitiu que recebeu Lima e Sobrinho em São Paulo, mas nega a busca de recursos ilícitos (leia aqui).
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