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“Bela, recatada e do lar” ou “alterada, boquirrota e ‘da vila'”. O papel de Janaína no golpe contra uma mulher


Do Tijolaço

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Assisti vários trechos da fala da senhora Janaína Paschoal ontem, na Comissão do Impeachment do Senado, inclusive seus alongamentos e contorcionismos que, em qualquer vara de comarca do interior teriam lhe valido uma advertência do juiz.
Ficou evidente que a turma que prega a submissão feminina abriu uma utilíssima exceção ao modelito “senhora comportada” que prega como “lugar das mulheres”.
Por que?
Porque um homem, se tivesse de desempenhar metade do papel fanático-furibundo de Janaína não levaria cinco minutos para ouvir um “o senhor se comporte e respeite este plenário”.
Como fazer isso a uma mulher – mesmo que ela, como profissional da advocacia esteja sujeita aos mesmos códigos de conduta que qualquer colega homem- serviram-se de sua condição para promover um estudado teatro.
Alguém imagina o Dr. Reale brandindo uma Constituição, fingindo lágrimas e apelando para “as criancinhas do Brasil”?
Alguém pensa em outro advogado berrando “não admito!” quando questionado se defendera o promotor que perseguia Lula e mandava dar surras de cipó na mulher”?
Ou caindo no ridículo da “pegadinha” que lhe fez Randolfe Rodrigues, em que classificou como crime, de alto a baixo, os decretos assinados por Michel Temer, nos mesmos termos em que fez Dilma, e com valor muito maior. (veja o vídeo abaixo)
Janaína, a jurista, está ali por performática e por usar a condição feminista, numa visão machista, como se dela fosse próprio ser  agressiva, escandalosa e supérflua.
Como se vê, o esteriótipo que se faz da mulher, conforme o caso, não precisa ser o de “bela, recatada e do lar”.
E nada que passe perto de considera-la um ser humano como qualquer outro.

PS.Quem duvida do que eu digo, assista a avaliação de Silas Malafaia, o pregador das recatadas, sobre o desempenho de Janaína:

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