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AÉCIO ISOLA SERRA NO ACORDÃO COM TEMER


O senador José Serra (PSDB-SP) bem que tentou repetir o papel desempenhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no governo Itamar Franco.
Serra pretendia assumir a Fazenda, com comando sobre toda a área econômica, para assim, na condição de superministro, pavimentar sua candidatura presidencial para 2018.
O senador paulista, no entanto, esbarrou na preferência de Temer por Henrique Meirelles, que será seu ministro da Fazenda, caso o vice assuma, e nas resistências internas do próprio PSDB.
Ontem, o presidente do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG), deixou isso claro, ao anunciar a adesão tucana ao projeto Temer. "Se amanhã o presidente Michel Temer optar por querer nossa participação, deverá fazer institucionalmente com a direção do partido, que não deverá se opor", disse o tucano. Isso significa que o canal de diálogo com o PSDB é o próprio Aécio, que preside o partido, e não Serra, que vinha sendo um interlocutor privilegiado de Temer.
Briga interna rumo a 2018
Hoje, Serra disputa com Aécio e com o governador Geraldo Alckmin a liderança interna do partido, para ver qual dos três será o candidato à presidência da República em 2018.
O racha ficou claro quando Alckmin conseguiu impor o nome do empresário João Doria Júnior como candidato à sucessão paulista, fazendo com que o serrista Andrea Matarazzo deixasse o PSDB, ingressando no PSD, de Gilberto Kassab.
Ao dar um "chega-pra-lá" em Serra, Aécio demonstrou que também pretende disputar a vaga de candidato em 2018. Ao senador paulista, no entanto, resta ainda uma alternativa: trocar o PSDB pelo PMDB, onde ele costuraria com Temer sua candidatura em 2018. Fora da Fazenda, Serra ainda pode vir a ser ministro da Educação.

Fonte: 247

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