O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira (7) que só anunciará as regras detalhadas da votação final do impeachment no próprio dia. "Vou interpretar o regimento na hora", afirmou.
Sendo assim, continuará indefinida a ordem de chamada dos deputados para declarar o voto no microfone do plenário. Cunha e aliados querem fazer a chamada por Estados do Sul e deixar para o final a região Nordeste, onde os votos favoráveis a Dilma são em maior quantidade, para criar uma onda pró-impeachment durante a votação.
"Não tem previsão regimental para isso. Com certeza absoluta não vou seguir esse critério [de ordem alfabética]. Não entendo que qualquer ordem beneficie quem quer que seja", disse Cunha.
Outro ponto sobre o qual ainda não há uma definição clara é sobre a chamada oral de eventuais faltosos. Cunha pretende fazer sucessivas chamadas no microfone dos faltosos. Nesta quinta, ele disse que com certeza fará uma segunda chamada e, talvez, uma terceira.
O presidente da Câmara confirmou ainda que irá abrir mão da neutralidade assegurada ao presidente da Casa e que irá votar no dia da análise final do pedido. "Eu votarei, é um direito meu votar", avisou.
Sobre o dia da votação, Cunha negou que esteja manobrando para que ocorra no domingo (17). Segundo ele, isso dependerá de quando a comissão especial que analisa o caso lhe entregará seu resultado.
Fonte: 247
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