Promotor
de Justiça José Carlos Blat, um dos que pediram a prisão preventiva do
ex-presidente Lula, diz que "parece um pedido ousado", mas que
"não foi imprudência"; "Queremos provocar uma mudança
jurisprudencial", justifica; questionado sobre a confusão de Engels com
Hegel na peça, ele se irrita: "Vão caçar o que fazer. Vão catar
coquinho"
O
promotor de Justiça José Carlos Blat, um dos que pediram a prisão preventiva do
ex-presidente Lula, comentou a peça diante de tantas críticas de políticos da base
e da oposição, pessoas do meio jurídico e após terem virado piada nas redes
sociais.
"Não
foi imprudência", rebateu. "Sei que parece um pedido ousado, mas
queremos provocar uma mudança jurisprudencial", justificou. Segundo ele, o
pedido de prisão preventiva está embasado no princípio da garantia da ordem
pública.
Ele
explica que, pela jurisprudência atual, é possível pedir prisão preventiva com
base na ordem pública apenas quando o investigado destrói provas. "Mas
isso é tipo penal. A garantia da ordem pública é algo muito maior",
comenta. "É preciso mudar a mentalidade e voltar a restituir o respeito às
instituições devidamente constituídas", diz.
Questionado
sobe a confusão que os promotores fizeram na peça com Engels e Hegel, ele se
irrita: "Vão caçar o que fazer. Vão catar coquinho". "É claro
que nós sabemos a diferença entre Engels e Hegel. Numa peça de 200 laudas,
falando de crimes essenciais, vão preferir ficar discutindo a filosofia?",
questiona.
"Isso
é uma tolice, é um erro material que já foi verificado e será retificado. Tudo
continua como está, não há qualquer gravidade nisso", acrescentou.
Fonte:
brasil247
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