A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do TJ-BA, é acusada foi presa em uma operação da PF que apura um esquema de vendas de sentenças relacionadas à grilagem de terras no oeste do estado
(Foto: TJ-BA)
247 - A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia, foi presa nesta sexta-feira (29), durante a Operação Joia da Coroa, que é um desdobramento da Operação Faroeste e apura um esquema de vendas de sentenças relacionadas à grilagem de terras no oeste da Bahia. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes decretou a prisão preventiva (sem prazo para terminar), cumprida em Salvador (BA) pela Polícia Federal.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), Maria do Socorro estaria destruindo provas e descumprindo a ordem de não manter contato com funcionários.
Segundo o G1, o advogado João Daniel, que defende a desembargadora, afirmou que "não houve destruição de provas". "A prisão é extremamente desnecessária, até porque já tinha sido afastada das funções", disse o defensor.
Em nota, o TJ-BA informou que adota todas as medidas cabíveis para colaborar com a investigação, "sempre respeitando o 'Princípio do Contraditório' que preserva a proteção ao direito de defesa".
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