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O ensaio geral do falso "apoio popular" à ditadura, quer ser chamado de "manifestação", por Malu Aires

GRASIELLE CASTRO/HUFFPOST BRASIL


Por Malu Aires no Facebook

O ensaio geral do falso "apoio popular" à ditadura, quer ser chamado de "manifestação".

Nas ruas, ontem, não se viu "povo", mas os últimos delinquentes, amantes da tortura, de assassinatos por encomenda, defensores da ignorância, da violência e da barbárie. 

Em apoio a Bolsonaro, Sergio Moro e Paulo Guedes, os mesmos fãs de Carlos Alberto Brilhante Ustra, dos assassinos de Marielle, os mesmos que comemoram 70 tiros num carro de família e que investem na miséria, como oportunidade de exploração.

Desde 2013, essa gente vem diminuindo de volume. Nunca foram muitos (frente a 210 milhões de brasileiros, eram um punhado de indigentes mentais). Nos últimos anos, muitos já foram presos por seus diversos e horripilantes crimes. Uns estão tão sumidos quanto Queiróz, outros já são "testemunhas silenciadas". Ontem, viu-se o número de assassinos e vigaristas que ainda faltam ser presos, no Brasil, mas que continuam livres por influência financeira e corrupção institucional.

Caiu Bolsonaro, caiu Sergio Moro e caiu Paulo Guedes, essa gente nojenta vai se aglutinar (com a mesma camisa CBF sem lavar), onde Lemann, Safra e os Marinho mandarem. 

Desde 2013, os "investidores" mandam e desmandam nesse país. São eles que decidem se Dilma governa ou não, se Lula fica solto ou preso, se há democracia ou show de horrores, se o Brasil decola ou afunda, se o povo brasileiro deve ser vendido no quilo a vácuo ou em arroba.

Toda a vez que gangues se reunirem numa esquina, a Globo manda helicóptero avistar "novo presidente", no meio daquele lixo. 

Na guerra que disputa a "opinião pública", a mídia divide a sociedade brasileira, entre público refém e bandidos, armados com fuzil.

Àquela gente do último domingo, foram liberadas 4 armas na cintura e fuzil. Segundo Moro, Globo, aquela é a gente de um "profundo espírito democrático" que, armada "sob forte emoção", pode o que quiser. Com a queda de Bolsonaro, o chefe da milícia é Moro.

O Parlamento brasileiro, dá suas cartas e o PSDB se oferece ao MDB, para encabeçar "mais um impeachment". Vão querer dizer que fizeram um trabalho 2 em 1 - salvaram o Brasil do petê e do fascismo, quando eles deram o Estado nas mãos dos fascistas, porque cansaram de tomar surra nas urnas. 

A jogada é pilantra, como tudo o que a Direita faz. Mas não deixa de ser interessante, aproveitar dos remendos que a Direita terá que fazer no tecido democrático que ela rasgou a unhas e dentes. 

O bloco de traição a Bolsonaro, nunca o apoiou, sempre o extorquiu. E Bolsonaro, nunca deixou de pagar, religiosamente, nenhuma propina. Nunca escondeu, nem da sociedade, nem das instituições, nem da mídia, que paga mensalão pra deputados e senadores aprovarem seus pacotes criminosos. Nunca escondeu os filhos bandidos e os bandidos que fazem escolta, 24h, da família. 

Ninguém foi enganado e o "centrão" vai repetir o bordão da hipnose social que arrasta o Brasil nesta crise econômica, moral, intelectual e humana, há 6 anos - "A culpa é do petê".
O "centrão" fará de Bolsonaro, um coitado, mais injustiçado que Dilma. Diferente de Dilma, isolada pela mídia, desde sua posse, Bolsonaro terá espaço em especial do Fantástico, Domingo Espetacular e Luciana Gimenez, pra "chorar o golpe que sofreu", do vice-vigarista. 

O Brasil é melhor que essa novela mexicana, mas é o que o golpe tem pra hoje. 

Temos uma direita vigarista, um centrão movediço e buraco negro do patrimônio público, uma esquerda, abertamente, ameaçada de morte por todos os envolvidos no golpe de 2016, porém, ocupando espaço relevante, no Parlamento.

Os envolvidos no golpe de 2016, tendo sido por coação, por ameaça, por encomenda, por benefício pessoal, bancarão de heróis. Covardes se fantasiam de heróis e sempre haverão patos ensaiados pra caírem nessa velha armação.

Por uns R$30 mil, uma empresa aceita a encomenda de um boneco inflável contra Lula e, por R$20 mil, um boneco do Mourão hoje, do Moro amanhã... O capEtalismo não tem partido.

O CapEtalismo está investindo no Estado de Sítio, no Brasil. Numa potente guerra civil-religiosa-política-racial-social. O que ele tem para armar essa armadilha no Brasil, são generais acovardados e entreguistas, de um lado e, do outro, uma gangue de psicopatas armados pelos primeiros. 

Contra o Brasil, temos um elenco de depravados e maníacos, de umas 500 mil pessoas, dispostas a perpetuar essa patifaria que chamo golpe. 

Contra nós, temos todo o dinheiro do planeta, à disposição de destruir o que for preciso (até barragens). 

Contra a voz do povo brasileiro, toda a mídia, mentindo 24 horas por dia. Um elenco de patetas, dispostos à qualquer vexame para as câmeras. Nenhum escrúpulo com a verdade.

A única coisa que esse golpe nunca teve, foi apoio popular. 

Há 6 anos, o golpe trabalha para que o povo brasileiro não perceba isso.

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