Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Atlas Político para o jornal Valor Econômico apontou que, na Câmara dos Deputados, o governo Jair Bolsonaro está muito longe de ter o número de votos para aprovar seu projeto de fim da Previdência Social: dos 308 votos necessários, tem apenas 95 votos a favor; a falta de apoio está gerando stress e crises seguidas no governo, com o ministro Paulo Guedes ameaçando pedir demissão
Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Atlas Político para o jornal Valor Econômico apontou que, na Câmara dos Deputados, o governo Jair Bolsonaro está muito longe de ter o número de votos para aprovar seu projeto de fim da Previdência Social: dos 308 votos necessários, tem apenas 95 votos a favor. A falta de apoio está gerando stress e crises seguidas no governo, com o ministro Paulo Guedes ameaçando pedir demissão
Segundo a pesquisa, feita para o jornal Valor Econômico 145 deputados se dizem contrários à proposta de Guedes-Bolsonaro, 54 apoiam parcialmente e 216 se dizem indefinidos. O projeto tem mais apoio no "mercado" (bancos e rentistas) e imprensa conservadora, sustentada por eles, que dentre os parlamentares.
O governo federal tem uma projeção que é questionada pelos especialistas em Previdência segundo a qual haveria uma economia de R$ 1,1 trilhão aos cofres públicos em 10 anos com a reforma aprovada. Em juros da dívida, o governo pagou aos bancos e rentistas cinco vezes mais que isso nos últimos 20 anos.
"Se der acima de R$ 1 trilhão, eu digo que estamos numa geração de pessoas responsáveis e têm a coragem de assumir o compromisso de libertar filhos e netos de uma maldição previdenciária. Se botarem menos, eu vou dizer assim: ‘Eu vou sair daqui rápido, porque esse pessoal não é confiável. Não ajudam nem os filhos; então, o que será que vão fazer comigo?’”, disse Guedes em cerimônia de posse do novo presidente do Banco Central (veja aqui).
Sem respaldo popular, a proposta prevê 40 anos de contribuição para a aposentadoria integral. O regime de capitalização também consta na proposta - o trabalhador terá de abrir uma conta individual para fazer uma espécie de poupança e depositar um percentual do salário todos os meses.
Fonte: brasil247
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