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“PRENDEM LULA E ELE CRESCE NAS PESQUISAS, ENTÃO TIRARAM A PESQUISA”



Dayane Santos, Portal Vermelho - Ao discursar para trabalhadores, Manuela comentou a decisão do Ibope que, apesar de registrar pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral em 29 de agosto que deveria ser divulgada nesta terça (3), decidiu não divulgar os números das intenções de voto.

"Eles falaram mal do cara. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. Eles processaram o cara. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. Eles condenaram o Lula. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. Eles prenderam o Lula. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. E agora o que fizeram, tiraram a pesquisa porque ele iria ganhar no primeiro turno", afirmou Manuela aos metalúrgicos do ABC.

Segundo ela, a manobra é para "esconder do povo" a única campanha que está na rua. "Só tem a nossa campanha na rua. Vocês já viram como a campanha na TV dos outros? Eles aparecem tomando cafezinho que eles montam porque têm medo de sair na rua. Porque vão ter que explicar a reforma trabalhista que tira direitos do trabalhador. Vão ter que explicar as terceirizações que acabam com o trabalho valorizado", enfatizou Manuela, lembrando que a agenda de reformas de Michel Temer é a mesma do tucano Geraldo Alckmin e de outros candidatos da direita.

Manuela disse que, diferentemente dos adversários, a campanha da coligação está na rua, mas a grande mídia esconde, assim como faz agora com o resultado da pesquisa.

"A gente que vem aqui conversar com vocês, faz caminhada com 10, 20 mil pessoas no Brasil todo, eles não mostram. Por quê? Porque não querem que o povo saiba que a gente vai ganhar a eleição", enfatizou.

E acrescenta: "Vocês precisam nos ajudar a romper esse bloqueio, pois tudo está acontecendo porque sabem que o Lula vai ganhar a eleição. Essa nossa ideia de Brasil vai ganhar a eleição".

"O nosso desejo do Brasil ser feliz de novo precisa de vocês. A gente precisa que vocês sejam os nossos parceiros nesses próximos 32 dias", conclamou a deputada gaúcha, que abriu mão da sua candidatura à Presidência da República em nome da unidade do campo progressista.

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