A DIREITA PERDEU

Da redação do BVO         Por Luiz Henrique Gomes Moraes          11/06/2018 às 12:55

A Direita perdeu

Por Luiz Henrique Gomes Moraes -  BVO - A Direita perdeu as eleições ao poder executivo, e sabe muito bem disso. Hoje nos engana se chamando de “centro”, só se for “centro do mercado financeiro”. A greve dos caminhoneiros sepultou de vez a Direita de se fortalecer para o pleito de outubro.

A prisão, injusta, do ex-presidente Lula é o maior erro feito pela Direita, pois ela fez o cálculo político errado: achou que o eleitor não votaria num “preso político”. Mas não é qualquer preso político, e sim um ex-presidente que governou para a parcela mais pobre da população.

A estratégia econômica ultraliberal do governo PMDB-PSDB ruiu, desde dezembro de 2016, a PEC 95, do teto de gastos, estrangula o investimento público em saúde, educação e moradia. A política de preços da Petrobrás gerou a greve dos caminhoneiros, estes críticos à flutuação do preço dos combustíveis de acordo com as flutuações do mercado internacional.

A política da Direita que diz defender a família, destroi os pilares da família como o emprego, a renda, a segurança alimentar, a estabilidade financeira. O livre mercado da Direita prejudica os pobres, basta vermos o abuso do preço do gás de cozinha em várias cidades do país.

A Direita quem promoveu a Direita fascista, aquela que hoje urge Bolsonaro e sua família e agora busca descolar-se de seus criadores (o PSDB). E hoje luta para que essa extrema direita, sem projeto de governo, que criminaliza as políticas sociais e promove discurso de ódio contra negros, homossexuais e mulheres, mas defende as reformas neoliberais, de austeridade fiscal e privatização dos bens públicos (Eletrobrás e Correios).

Basta o campo progressista e de esquerda construir uma excelente estratégia contra a Direita, pois esta vendo que já perdeu no voto popular partirá, a meu ver, no golpe contra o sufrágio universal.

O problema da Direita é o povo:

1. Que cozinha à lenha;

2. Que está desempregada;

3. Que está evadindo do curso superior;

4. Que está passando fome;

5. Que não tem transporte público;

6. Sem acesso à saúde pública e mental;

7. Que é vítima da violência do Estado;

8. Que está sem escola;

9. Que está sem esperança.

“Que a esquerda não esteja sentada numa poltrona num dia de domingo”.

Luiz Henrique Gomes Moraes

Servidor técnico administrativo da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE - UENF