247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), deixou clara nesta quinta-feira, 3, a fragmentação das forças políticas que apoiaram o golpe parlamentar de 2016.
Para Maia, uma união da direita é difícil porque não está claro o nome natural para encabeçar a chapa. "O problema de unificar é: quem lidera? Podemos sentar numa mesa, mas quem é que tira, quem é que fica? Não tem ninguém", disse, durante palestra para empresários do setor hoteleiro, no Rio.
Maia voltou a criticar o PSDB, afirmando que o partido dos tucanos é o mais rejeitado do Brasil. "Não é só intenção de voto, é rejeição. Quem é o partido mais rejeitado hoje?", perguntou. Quando a plateia citou o PT, Maia disse que não era. Alguém falou o MDB, e o deputado também afirmou que não. E parou por aí, dizendo que preferia não dar a resposta.
Questionado pela reportagem do jornal Valor Econômico, na saída da palestra, se estaria se referindo ao PSDB, Maia esquivou-se: "Precisa ver nas pesquisas." No ano passado, uma pesquisa encomendada pelo DEM, apontou o PSDB como a legenda mais rejeitada, por 75% dos entrevistados.
Pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin não tem decolado nas últimas pesquisas, oscila entre 7% e 8%, o que fomenta candidaturas de outros partidos como o DEM, um tradicional aliado tucano.
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