Minas 247 - O deputado estadual Rogério Correia (PT) criticou a falta de indignação com a soltura do ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, operador do PSDB. A liberdade foi determinada pelo ministério do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
"O coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, não se indignou, nem ameaçou com greve de fome, como fez com um condenado sem provas que é considerado pelos brasileiros como o melhor presidente da história", escreveu o parlamentar no Facebook.
Correia disse também que "o general Vilas Boas não tuitou qualquer protesto com relação a Paulo Preto. Como aquele tuíte que escreveu, lido no encerramento do Jornal Nacional da Globo, ameaçando o Supremo Tribunal que julgaria o habeas corpus de Lula no dia seguinte".
"Falando em Globo, William Bonner não esboçou qualquer irritação com a soltura do propineiro (comprovado em contas na Suíça) do PSDB. Nem o jornal O Globo publicou editorial abespinhado sobre o tema. Como sabemos, não era contra corrupção, ou o que diziam ser corrupção. Por sinal, e as panelas? Silêncio ensurdecedor...", acrescentou.
De acordo com autoridades suíças, Paulo Preto mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil. O dinheiro estava em quatro contas bancárias, abertas em 2007, por uma offshore sediada no Panamá, cujo beneficiário é Paulo Vieira de Souza. Em 2017, o montante foi transferido para as Bahamas, apontaram os documentos da Promotoria suíça enviados ao Ministério Público brasileiro.
Em março, a Lava Jato denunciou o ex-diretor da Dersa por desvio de R$ 7,7 milhões, entre 2009 e 2011. O recurso era destinado ao realojamento de famílias desalojadas pela Dersa para a construção do Rodoanel, obra realizada na gestão do tucano José Serra (2007-2010).
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