Na presença de um notário público, para atestar judicialmente a veracidade das declarações, o advogado Rodrigo Tacla Duran, prestou o depoimento que, por três vezes, o juiz Sérgio Moro recusou-se a ouvir.
E o que Duran diz é mais estarrecedor do que tudo o que Duran já havia dito na única oportunidade que teve de falar sobre sua experiência como advogado da Odebrecht.
Ele relata que o famoso “Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data.
Duran revela que tem um laudo pericial que o prova, não apresentado na CPI, porque ainda não estava pronto, na ocasião.
Diz, ainda, que ao menos um dos argumentos invocados por Moro para recusar a sua oitiva – o endereço incerto – é mentiroso, porque a “Força Tarefa” da Lava Jato solicitou uma oitiva à Espanha, onde Duran vive e que negou sua extradição para o dia 4 passado. Duran compareceu, mas os membros do MP brasileiro, não.
Duran se dispôs a depor ainda que Moro venha se recusando a ouvi-lo, embora outros países, como os Estados Unidos e Suíça e Equador o tenham aceito como testemunha.
No Brasil, porém, a verdade está banida.
Assista o “depoimento” que Moro acha que “não vem ao caso”.
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