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Pastor Feliciano vê “infiltração esquerdista e marxista” em igrejas evangélicas que discordam dele



DCM - Em resposta à Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, que defendeu a reforma política, o pastor-deputado Marco Feliciano, divulgou um video em que diz haver “infiltração esquerdista e marxista” entre os evangélicos.


Chamou o pastor Ariovaldo Ramos, da Igreja Batista de decadente, porque ele o acusa de ser uma fraude. Feliciano está incomodado porque essas lideranças denunciam a farsa de parlamentares da chamada bancada evangélica. Dizem que cristãos de verdade não se sentem representados por ele.


O problema para Feliciano é que a reforma política proposta prevê o fim do foro privilegiado e o voto distrital, que diminui o poder das igrejas evangélicas como fonte de votos. É que, com o voto distrital, deputados como Feliciano não poderiam mais ter votos no Estado todo, e sim alguns territórios, onde o voto evangélico talvez não seja suficiente para a eleição de um parlamentar.

Ele teria que mostrar serviço, ir além da pregação de temas que atraem o eleitorado de igrejas, principalmente as pentecostais e neopentecostais.

O reverendo Valdinei Ferreira, da Primeira Igreja Presbiteriana, disse que a articulação para exigir o perdão de dívidas tributárias para igrejas, na medida provisória do Refis, é um dos “péssimos exemplos” de “clientelismo político” que a frente parlamentar evangélica reproduz.

Para ele, esses deputados são “mortos-vivos”, formam um “vale de ossos secos”.




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