247 - O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de delação premiada do operador financeiro Lúcio Funaro sem revelar o esquema de compra de votos por Eduardo Cunha na votação do impeachment que retirou sem comprovação de crime a presidente Dilma Rousseff do poder.
No momento da homologação, no último dia 5 de setembro, Fachin submeteu o conteúdo das revelações de Funaro sob segredo de Justiça. O acordo entre Funaro e a Procuradoria Geral da República foi assinado em agosto e foi remetido ao STF porque o operador financeiro citou nos depoimentos nomes de pessoas com foro privilegiado, entre os quais Michel Temer. Leia reportagem do G1 sobre a decisão de Edson Fachin.
Sabe-se agora, depois que os depoimentos de Lúcio Funaro vieram à tona, que o doleiro recebeu pedido de Eduardo Cunha de R$ 1 milhão que seria expressamente utilizado na compra de votos de deputados para aprovar o impeachment de Dilma.
Assista ao momento em que Funaro escancara como se deu o golpe parlamentar que destruiu a democracia e a imagem do Brasil perante o mundo:
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