À medida que cresce a força de Lula no seio do eleitorado brasileiro cresce, também, a perseguição movida contra ele pela Operação Lava-Jato e pela mídia golpista. Os seus perseguidores, que perderam a vergonha e os escrúpulos nessa cruzada insana destinada a tirá-lo de circulação, não se conformam por não terem encontrado, em mais de dois anos de investigações, nada que pudesse incriminá-lo e, por isso, agarram-se a qualquer coisa, como pedalinhos, canoa de lata e até recibos de aluguel para justificar a sua condenação e prisão. Estão desesperados porque a operação executada para destruí-lo, com a decisiva participação de parte do Judiciário, do Ministério público, da Policia Federal e da mídia não produziu os efeitos desejados e ele continua em ascensão, conforme atestam as pesquisas de intenção de votos. O povo, na verdade, que o apontou como o melhor presidente deste país nos últimos tempos, já reconheceu que ele é vítima de perseguição e, portanto, nada mais do que fizerem ou disserem contra ele terá crédito.
Essa história dos recibos de aluguel de um apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo do Campo, é o mais novo capítulo da perseguição, onde Sergio Moro parece muito mais advogado de acusação do que propriamente juiz. O magistrado de Curitiba, aliás, habituado a não ser contestado em suas ações – já são conhecidas suas crises de autoridade quando chega a gritar com os advogados de defesa do líder petista – não está preocupado com o que possam pensar do seu comportamento na condução do processo contra o ex-presidente operário. Até hoje intocável, com as costas quentes da Globo, ele segue ignorando alguns pleitos da defesa e tomando decisões criticadas por juristas, sem importar-se com as repercussões nas redes sociais, porque a mídia, que o transformou em celebridade, não divulga nada que possa prejudicar a sua imagem. Um dos magistrados que atuou na Operação Mãos Limpas, da Itália, onde Moro se inspirou para a criação da Operação Lava-Jato, Gherardo Colombo, disse que lá em seu país o juiz de Curitiba não faria o que faz aqui com Lula.
Colombo, que veio ao Brasil participar em São Paulo do Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava-Jato, disse, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", ter notado que "o juiz (Sérgio Moro) que fez a investigação contra Lula é o mesmo da sentença e isso me deixou um pouco surpreso porque na Itália isso não poderia acontecer." Acrescentou que lá o juiz que conduz a investigação não pode ser o mesmo que julga o processo, o qual também não pode emitir sozinho a sentença, que tem de ser emitida por um colegiado de três magistrados. Constata-se, assim, que enquanto na Itália um processo envolve cinco juízes diferentes, aqui apenas um, o juiz Moro, conduz tudo sozinho, de forma autocrática. Colombo disse, também, que no seu país as pessoas não podem ser presas para forçar delações premiadas. E concluiu afirmando que a Operação Mãos Limpas não reduziu a corrupção na Itália.
Aqui no Brasil também parece que não será diferente. Apesar da fama que conquistou na caçada a corruptos, com a prisão de alguns empresários e políticos, percebe-se hoje que o objetivo da Lava-Jato não foi exatamente acabar com a corrupção no país, mas acabar com Lula. Inicialmente aplaudida pela população, que chegou a acreditar nos seus objetivos moralizadores, a Operação ao longo do tempo foi gradativamente mudando de rumo, evidenciando seu viés político e revelando o principal motivo da sua criação: a eliminação de Lula do cenário político, de modo a impedi-lo de voltar ao Palácio do Planalto. E tem se empenhado com unhas e dentes para alcançar esse objetivo, utilizando todos os artifícios possíveis e imagináveis na busca de algo que possa levar o ex-presidente operário à prisão e, consequentemente, retirá-lo do páreo sucessório presidencial. O recurso da defesa contra a sua condenação, por conta de um apartamento que não é dele, está prestes a ser julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª. Região, mas pouca gente acredita em sua absolvição, considerando os sinais emitidos pelo seu presidente e por um dos seus julgadores.
O desembargador Gebran Neto, um dos três magistrados do TRF-4 que julgarão o recurso da defesa de Lula, além de amigo estreito de Moro, é reconhecido anti-petista. Ele nunca votou contrariamente a uma decisão do amigo de Curitiba. E recentemente concedeu entrevista à revista "Época", do grupo Globo, na qual afirma, entre outras coisas, que julgará com isenção o recurso do ex-presidente operário. Ninguém acredita. Na verdade, a sua entrevista, justo a um veículo da Globo, foi interpretada como um mau sinal quanto à próxima decisão daquela Corte. Há quem veja na entrevista do desembargador Gebran Neto uma tentativa dos Marinho de criar um clima de imparcialidade para o julgamento, de modo a que não paire qualquer dúvida sobre a "isenção" do seu voto. E será, justo nesse julgamento, que os perseguidores de Lula, que manipulam tudo das sombras, pretendem lhe dar o xeque-mate. Os adversários do ex-presidente operário já apostam na sua prisão, indispensável para torná-lo inelegível em 2018. Vale a pena, porém, lembrar a advertência do maior líder popular deste país: "Experimentem impedir a minha candidatura! Vamos ver o que acontece".
Fonte: brasil247
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