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A incrível história do juiz preso, acusado e homenageado pela Justiça - acesse e compartilhe a verdade





Na cerimônia de comemoração dos 50 anos de instalação da Justiça Federal no prédio onde é seu Centro Cultural, no Centro do Rio, o ministro aposentado do STF Carlos Mário Velloso foi enfático ao discursar:

“Não existe o problema de corrupção na Justiça brasileira“. E repetiu: “Não existe“.

Na mesma cerimônia, foi homenageado com uma placa comemorativa o desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim, que está sendo julgado na mesma seção judiciária do Rio de Janeiro, sob a acusação de venda de sentenças favoráveis à máfia que explora os jogos eletrônicos, motivo que levou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a determinar sua aposentadoria compulsória.

Carreira Alvim se diz inocente e escreveu um livro sobre o que diz ser a “manipulação policial-judicial” a que foi submetido, o “Operação Hurricane”. E pela exploração midiática, com sua prisão sendo filmada e exibida pela Rede Globo, com espalhafato.

“Fui preso desnecessariamente e submetido a um escárnio igualmente desnecessário da mídia, que me julgou e me condenou por antecipação, antes mesmo de apurados os fatos, sendo libertado nove dias depois de encarcerado, sem que nenhuma nova diligência se mostrasse necessária, mas depois de ter sido um ator involuntário dos shows da Rede Globo e da mídia nacional por semanas inteiras”.

É obvio que não tenho informação suficiente para dizer se ele é inocente ou culpado. Mas é incrível que alguém que está sendo julgado por corrupção – que não existe, não é? – no Judiciário e seja homenageado pelo mesmo Judiciário.

Quem conta a história inacreditável, com todos os detalhes, é Marcelo Auler, em seu blog.

Fonte: tijolaco

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