247 - Michel Temer admitiu, em declaração feita ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, neste sábado 17, que vai usar o Estado para perseguir diretamente o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, que o delatou no âmbito da Lava Jato.
"Se o Ministério Público não pretende tomar medidas judiciais contra um criminoso que mereceria dois mil anos de prisão, eu tomarei as medidas para colocá-lo na cadeia", ameaçou Temer.
Em entrevista à revista Época neste fim de semana, Joesley Batista apontou Temer como chefe da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil". Temer anunciou que irá processar Joesley, mas não respondeu às acusações.
O peemedebista já usou o Estado contra a JBS, como quando determinou que estatais como Caixa Econômica Federal e Petrobras rompessem contratos com as empresas do grupo dos irmãos Batista. Na conversa com Kennedy Alencar, ele também informou que pediu à AGU para que estude medidas para processar o empresário e o grupo JBS por danos causados à economia do País.
A delação da empresa é a base para a denúncia que será apresentada contra Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta próxima semana. Ele já é alvo de um inquérito no STF por corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
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