André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar nesta quarta-feira 5 o ex-dirigente do Flamengo Flávio Godinho, preso em janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro.
Na decisão, Mendes atendeu a um pedido de habeas corpus feito pelos advogados de defesa e entendeu que Godinho, ligado ao empresário Eike Batista, pode responder às acusações em liberdade. "O perigo que a liberdade do paciente representa à ordem pública ou à instrução criminal pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão", decidiu o ministro.
Flávio Godinho e Eike Batista foram indiciados pela Polícia Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na operação, Eike foi investigado por repassar US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. O pagamento foi feito, segundo a PF, por meio de uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, com intermédio de um banco no Panamá.
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