No Sindicato dos Jornalistas, reunião da Rede de Apoio as Ocupações das Escolas de BH.
#SempreNaLuta
Imagem: Reginaldo |
Por Fátima Miranda
Nesta sexta-feira 28/10, O Sindicato dos Jornalistas foi sede de um ato solidário aos movimentos estudantis que tem ocupado escolas em Minas Gerais e por todo o Brasil por estudantes secundaristas. Pais e mães de alunos, além de jornalistas, professores, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e da sociedade em geral, participaram do ato.
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Dada a perseguição que essas ocupações vem sofrendo por parte do Estado, políticos e populares, foi pensado a ideia de criar uma rede de apoio para que os estudantes tenham uma estrutura que minimamente lhes ofereçam mais tranquilidade para que possam prosseguir com suas reivindicações através das ocupações.
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Os estudantes têm se destacado por sua coragem e coscientização prática do porque se fazem necessárias essas mobilizações contra o golpe, a PEC 241/PEC 55/2016 e a reforma do ensino médio.
Os jovens são promissores, e em sua luta aguerrida contra o desmonte do Estado, tem sinalizado um futuro diferente para o Brasil, com a politização e exercício prático da cidadania, ou pelo menos a luta pelas garantias dos direitos de serem cidadãos.
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É de bom alvitre reiterar, que essa luta é de toda sociedade e que está sento pleiteada por jovens, crianças, e adolescentes, valorosos soldados acendendo a chama da esperança em um povo desnorteado em meio à calamidade política, econômica e social que o Brasil enfrenta. Portanto, todo apoio a esses guerreiros se faz necessário e urgente.
"Entre os sindicatos que já manifestaram adesão à rede de solidariedade está o SindUTE – Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, que representa os trabalhadores em educação pública estadual e municipal de Minas. A presidente do SindUTE, Beatriz Cerqueira, considera as ocupações legítimas e fundamentais na resistência ao ataque à educação que está sendo feito pelo governo federal.
“Os professores são não só solidários a elas, mas partícipes, indo às ocupações, participando delas, se posicionando a favor das suas lideranças e articulando redes de solidariedade”, informa Beatriz, a principal liderança dos professores públicos de Minas Gerais.
Ela acrescenta que as mães e os pais dos estudantes também têm participado das ocupações, em apoio aos filhos, e que todo o processo “é muito pedagógico”. “As ocupações mostram a força da articulação coletiva e sua capacidade de se multiplicar. Isso é tudo que o capitalismo não quer”, destaca.
Exemplo dessa solidariedade é a secundarista paraense Ana Júlia Ribeiro, de 16 anos, cujo discurso na Assembleia Legislativa daquele estado, na quarta-feira 26/10, viralizou na internet, aumentando a solidariedade ao movimento estudantil. O discurso emocionado e belíssimo, que calou a Assembleia e demonstrou lucidez impressionante, foi acompanhado pelos pais de Ana Júlia, que apoiam o movimento da filha e dos seus colegas." Destaca o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais
NOTA Por Beatriz Cerqueira.
"Não tenho a prática de pedir mas por favor, reproduzam essa informação. Que o maior número de pessoa saiba e quem sabe evitemos o pior.Recebi agora informações do Paraná. O BOPE está para fazer enfrentamento na maior escola estadual ocupada!Vejo muita semelhança com o clima que antecedeu o massacre do dia 29 de abril de 2015 quando por duas horas os professores foram massacrados e mais de 200 ficaram feridos.Desta vez, de madrugada as milícias atacaram as ocupações. Durante o dia a força do Estado.Estamos diante da eminência de um novo massacre no Paraná!!!Que nossas denúncias consigam evitar isso! Um país não pode tratar sua juventude e seus professores desta forma!"Beatriz CerqueiraPresidenta da CUT MG
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