Dom Aldo Pagotto (Foto: Arquivo/Revista Veja) |
Um
dos jovens ouvidos pelo procurador Eduardo Varandas, do Ministério Público do
Trabalho na Paraíba (MPT-PB), que investigava denúncias sobre pedofilia e
orgias sexuais na Igreja Católica no Estado, revelou que o ex-arcebispo Dom
Aldo Pagotto teria mantido relações sexuais com um suposto parceiro habitual
dentro da própria Cúria Metropolitana da Arquidiocese, em João Pessoa.
O
depoente, identificado pelas iniciais J.J.B.A., falou ao MPT no dia 7 de março
deste ano. Foi o seu segundo depoimento, confirmando um anterior, de 2015, no
qual contou detalhes do assédio que teria sofrido quando esteve a sós com o
então arcebispo. A informação sobre ato sexual dentro da Cúria lhe foi dada por
outro rapaz com o qual Dom Aldo teria um relacionamento amoroso regular ou mais
frequente.
O
suposto ‘caso’ do arcebispo, o ‘Sr. W’, que aparentava ter 16 o u 17 anos,
teria confessado a J.J.B.A. “que tinha outros sentimentos por alguém e que esse
alguém era o arcebispo”, mas “repudiava as declarações homofóbicas” de Dom
Aldo. E, para provar que era íntimo do à época chefe da Igreja Católica na
Paraíba, mostrou-lhe “uma fotografia (selfie) no apartamento de sua Excelência
Reverendíssima”.
Na
foto, o arcebispo apareceria “em trajes informais como bermuda e camiseta,
transparecendo total intimidade” com o Sr. W, “que já chegou a revelar que
manteve relações sexuais com o arcebispo na sede administrativa da
Arquidiocese”. Veja a seguir reprodução de trecho do depoimento de J.J.B.A. que
menciona o pretenso ato sexual dentro da Cúria Metropolitana.
Fonte: jornaldaparaiba
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