Não é a primeira vez que a atriz Susana Vieira fala da região Norte pejorativamente.
Em entrevistas na emissora em que trabalha e em outros veículos, já disse que parte da família “mora no mato”.
O ‘mato’ a que se refere é Porto Velho, capital de Rondônia, que hoje abriga uma das mais importantes obras do país, a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.
Agora, num ato em que participou com outros seis artistas em frente à Justiça Federal do Paraná (JFPR), em Curitiba, em apoio ao juiz Sérgio Moro, ela esboçou mais explicitamente preconceito com a região Norte.
Chamou de desinformados os que vivem aqui.
“Eu acho que as pessoas do Norte e do Nordeste não têm conhecimento do que está sendo feito aqui.”
Ela apoia as ações do juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato, que combate à corrupção.
Pois bem.
O Sul e demais regiões precisam saber o quanto o Norte foi ‘generoso’ com a parte da família da atriz que vive no Norte há décadas.
Sua irmã, Susana Gonçalves, segundo matéria O GLOBO, abandonou a carreira pra morar em Rondônia com o então marido Paulo Sack, “que havia acabado de ganhar uma herança, numa aventura em Rondônia. O casal se estabeleceu no ramo da construção e hotelaria.”
Tempo vai, tempo vem, o hoje ex-marido, portanto, cunhado da atriz Susana Vieira, está envolvido num processo de reintegração de posse escandaloso. Ele adquiriu as terras em litígio, do ex-desembargador Aldo Alberto Castanheira e Silva, já falecido.
Um conflito agrário ao longo de cerca de 40 quilômetros na linha 45 que pode resultar numa tragédia sem precedentes.
Cerca de 2 mil famílias disputam na justiça o direito à terras que alegam ser da União.
O cunhado da atriz está no meio desse litígio reivindicando parte das terras, uma porção entre o lago da Brasileira e Escalerita.
O processo é complexo e demorou 20 anos para que fosse expedido o mandado de cumprimento de reintegração.
Fatos novos como o ‘reaparecimento’ de parte do processo que havida sumido no Incra e a necessidade de perícia adequada, motivaram a suspensão do cumprimento da liminar.
A região mais parece um distrito urbano com vários estabelecimentos comerciais e industrias instalado na Vila Nova Samuel e a polícia militar teria dificuldades pra garantir a desocupação sem resistência das famílias que moram lá há décadas.
O temor de um conflito violento mobilizou autoridades à promoverem audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia e várias denúncias vieram à tona.
“Esse processo é envolto em mistérios que precisam ser esclarecidos. Estamos diante de uma situação que requer extrema preocupação, pois são milhares de pessoas que produzem há décadas contra um demandante que nunca produziu nada. É imprescindível averiguar a autenticidade de dois títulos conferidos pelo Estado do Amazonas, um em 1902 e outro em 1907, afinal, a terra tem que cumprir sua finalidade social”, ressaltou o advogado dos posseiros, Ernande Segismundo.
1 Comentários
Realmente as pessoas de boa fé, não sabem o que está acontecendo...dito assim por pessoas com interesses em terras privadas de pessoas humildes mas trabalhadoras, soa como ameaça aos que morando na região, veem-se como simples apêndice na disputa, quando presenciam a outra parte da disputa de suas terras estar-se aliada à "pessoa de prestígio" como o é o juiz.Ora se tem-se varios números de registro para uma mesma pessoa, onde deveria ter um só numero, como no CPF, a farsa fica evidente,, apesar de aliancas juridicas, a parte do processo, contudo a farsa excede-se neste item ecna manifestação publica de demonstração de forcas pela cobiça das terras de outros.
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