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GILMAR NEGA QUE TENHA PEDIDO EXTINÇÃO DO PT


247 - O presidente do tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, negou ter pedido a "extinção" do PT e disse que outros partidos também poderão ser investigados caso tenham se beneficiado de recursos desviados de contratos da Petrobras. "Sem dúvida nenhuma. Esta questão terá que ser colocada a outros partidos, se for o caso", disse.
Apesar da afirmação, ele não informou quais outros partidos poderão ser alvos de novos desdobramentos da Operação Lava Jato. Na semana passada, executivos da empreiteira Odebrecht citaram os nomes do vice-presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e do ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), como beneficiários de doações irregulares.
"Certamente, essas pessoas (Michel Temer e José Serra) vão ser provocadas. Por enquanto, o que nós temos são declarações iniciais. Certamente, isso materializado vai ter reflexo também no âmbito da Justiça Eleitoral", destacou.
Ainda segundo Gilmar, o processo contra o PT avançou em razão das investigações sobre as contas da campanha de reeleição da presidente eleita Dilma Rousseff, em 2014. O ministro foi o relator do processo e disse que o pedido de investigação já havia sido feito à Corregedoria-Geral Eleitoral há cerca de 11 meses.
"Nós não estamos propondo a extinção do PT, o que estamos dizendo é que essa prática pode dar ensejo à extinção e a Corregedoria deve fazer a avaliação", observou. Ele disse, ainda, que é necessário criar novos sistemas para impedir crimes eleitorais e evitar que a Justiça Eleitoral continue como "um locus de lavagem de dinheiro", aprovando prestações de contas que faziam uso de dinheiro de caixa dois, dentre outras irregularidades.
O processo que pode levar à cassação do registro do PT foi instaurado na última sexta-feira. O partido nega as acusações e disse que o ministro "enxerga problemas no sistema democrático brasileiro apenas quando se trata do PT".

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