A presidente Dilma Rousseff avalia a possibilidade de antecipar as eleições presidenciais para este ano mesmo que venha a ganhar a batalha do impeachment no Senado. Avaliação é que as condições de governabilidade seriam as piores possíveis caso ela venha aser afastada temporariamente por 180 dias, mesmo que reassuma em seguida. O PT, porém, defende que a iniciativa venha a ser debatida publicamente logo após o Senado aprovar a abertura do processo, o que levaria ao afastamento temporário da presidente até o julgamento final do processo.
Na avaliação de aliados, as chances da presidente Dilma de reassumir o cargo em caso de afastamento seriam mínimas e dependeriam, em grande parte, de um eventual governo Temer se mostrar um desastre durante o período de afastamento, o que justificaria defesa da tese de eleições antecipadas.
Segundo o PT, a iniciativa de antecipação das eleições deveria acontecer a partir da segunda quinzena de maio, logo após assumir o cargo por meio do impeachment. Neste caso, o argumento a ser empregado é que Michel Temer não teria legitimidade para assumir o cargo, o que justificaria a realização de novas eleições.
Nesta linha, o PT avalia que pode atrair parte da oposição para os eu lado, já que PSB e pSDB, por exemplo, não concordam em participar diretamente de um governo do peemedebista.
Na semana passada, senadores do PT, PSB, Rede e PPS apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que as eleições presidenciais sejam realizadas conjuntamente com as eleições municipais, que acontecem em outubro deste ano.
Fonte: 247
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