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A CALÚNIA NÃO VENCERÁ A ESPERANÇA!


A calúnia como método de fazer política, sabemos, pertence a eras antediluvianas. O que não é normal é, quando atingidos por elas, não as denunciemos abertamente. No imaginário popular, o não rechaço veemente às calúnias foi, é, e sempre será interpretado como “culpa no cartório”, ou covardia. Ambas não são toleradas pelos povos. Não se defender de forma cabal e firme gera, no mínimo, desprezo em relação aos líderes em que outrora depositaram suas esperanças…

Essas foram as palavras iniciais de um texto angustiado.

Comecei a escrever esse post antes do discurso do Presidente Lula na festa dos 36 anos do Partido dos Trabalhadores. Estava ainda sob efeito de uma certa frustração com o recente programa partidário do PT, que, na minha opinião, desperdiçou uma excelente oportunidade de fazer frente, mesmo em exíguos 10 minutos, ao golpe claro e cristalino que se processa no nosso país. Era para termos denunciado de forma clara e compreensível para o Povo, o que acontece de fato, e o que está em jogo no atual cenário político.

Depois de ouvir as palavras de Lula no Rio de Janeiro me enchi de esperança, pois pude perceber que a ficha caiu de vez! O maior líder popular da nossa história, responsável pela maior mobilidade social registrada em nosso país, começou a reagir. E a reagir da maneira que esperávamos, milhares, milhões de companheiros!

Não vivemos um momento para vacilos. A direita sabe o que está procurando e está apostando alto e com eficiência. Não podemos deixar o nosso projeto ser minado, erodido, em suas bases (mais uma vez!) para depois da história passada lamentarmos o que deixamos de fazer. O instinto deve tomar conta do coração militante no momento presente. O inimigo que enfrentamos é o mesmo de gerações passadas, e ele detesta a democracia, pois na democracia ele perde!

O que estamos vivendo é o nosso velho e conhecido golpe de Estado em roupagens novas. Os defensores do Povo e da Nação são desacreditados, achincalhados, vituperados, para depois serem derrubados, ou reduzidos em sua dimensão. Tudo isso se processa de forma aparentemente normal, travestido das melhores intenções moralizantes (como sempre) e quando nos damos conta, não possuímos mais a capacidade de reagir ao moinho de triturar esperanças.

Não queremos mais a narrativa a posteriori dos detalhes das tramas urdidas “em algum lugar do passado”. Isso podemos ler nos livros de História: do nosso país e do nosso continente. Sabemos como desestabilizaram Getúlio, (fizeram o mesmo até com o moderado JK), com Jango, com a Campanha das Diretas, com Lula em 89!

Conhecemos a alma, a natureza e, em grande medida, até os métodos (que se sofisticam com o tempo) utilizados pelos nossos inimigos. Naqueles momentos decisivos a perplexidade e a inação também minaram a consciência democrática e popular e, em grande medida, proporcionaram vantagens ao inimigo, resultando, na maior parte das vezes, em seu triunfo. Hoje, à luz da História, não podemos perder mais tempo. Acredito firmemente que passou da hora de mobilizarmos as forças populares através da voz de seus líderes mais destacados. Essas vozes certamente encontrarão eco no sentimento de muitos que não podem suportar a ideia de um retrocesso.

Cada companheiro, cidadão democrata ou líder popular tem que ter a consciência que a História se desenrola diante dos nossos olhos, e que o final dela depende de nossas atitudes no presente.

Cabe a nós, companheiros, nos engajarmos firmemente, neste momento difícil por que passa a nossa utopia viva, em defesa do nosso sonho maior de Justiça, Soberania e Igualdade. Desta vez poderemos escrever o final dessa História.

Ainda há tempo!


Fonte: canudos21

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