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ZANIN: CANDIDATURA DE LULA DEVE RESULTAR DE SUA ABSOLVIÇÃO



247 - O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu entrevista conjunta ao 247 e ao Diário do Centro do Mundo (DCM). Em conversa com os jornalistas Paulo Moreira Leite e Joaquim de Carvalho, Zanin voltou a apontar ilegalidades na decisão do juiz Sérgio Moro que condenou Lula a nove anos e meio de prisão, mais pagamento de multa de R$ 16 milhões na ação penal do caso do triplex do Guarujá.

Segundo Zanin, a própria sentença de Moro revela sua "inconsistência jurídica". "É preciso lembrar que a sentença não aponta nenhum ato de ofício praticado pelo ex-presidente Lula e nenhum benefício patrimonial. Mais do que isso, ela (sentença) reconhece que Lula não recebeu qualquer valor proveniente de contratos firmados entre a Petrobras e a OAS", diz Zanin. "Só esse fato teriam 2 consequências jurídicas: primeiro, nega a competência da Lava Jato para apreciar o caso. Segundo, (...) se a sentença não aponta o ato de ofício, o benefício patrimonial (recebido por Lula), a sentença tem que ser anulada", disse.

"A prova da culpa cabe ao Ministério Público fazer. Neste caso, não só o Ministério Público não apresentou a prova da culpa, mas como nós apresentamos a prova da inocência. Nós ouvimos 73 testemunhas, nenhuma delas fez qualquer afirmação que pudesse envolver o ex-presidente Lula em contratos firmados pela Petrobras ou ao benefício patrimonial relacionado a esse chamado triplex do Guarujá. Tanto é verdade que em suas alegações finais, o Ministério Público reconheceu a dificuldade probatória", afirmou o advogado.

Para Zanin, a candidatura de Lula em 2018 deverá ser decorrente de sua absolvição, na segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). "Nós fizemos a prova da inocência no processo. Lamentavelmente, a sentença não reflete o conteúdo do processo. Mas nós temos a expectativa de que esta prova inocência será apreciada numa instância superior e que o ex-presidente Lula seja absolvido. Então, a questão eleitoral tem que ser uma consequência da absolvição", afirmou. 

"Você não pode tratar o processo penal como um processo em que pode prevalecer uma posição política. Isso não pode acontecer, porque se hoje isso prejudica o ex-presidente Lula, poderá prejudicar qualquer cidadão", acrescentou Cristiano Zanin.

Assista à entrevista de Cristiano Zanin na íntegra:
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