247 – Dia sim, dia não, um político que apoiou o golpe é escrachado no Brasil. Já aconteceu com Mendonça Filho, da Educação, com o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), com Ricardo Barros, da Saúde, e ontem foi a fez de João Doria Júnior, em Salvador.
Como todos sabem, Doria, que pretende ser presidente da República em 2018, sem que tenha feito nada de significativo na cidade de São Paulo, a não ser se fantasiar de gari e pintar muros de cinza, foi recebido com uma chuva de ovos em Salvador.
Em seguida, disse que nada o intimida e culpou a intolerância da esquerda.
O escracho, de fato, é um método polêmico – e muitas vezes condenável – de ação política.
No entanto, é o preço que alguns políticos estão pagando por apoiar o governo mais corrupto da história do Brasil, que conquistou o poder por meio de um golpe, e que tem menos de 5% de aprovação.
"Doria apoia um presidente denunciado por corrupção e com menos de 5% de aprovação. O ovo era evidente e iminente", escreveu o procurador Fernando Rocha.
Tem razão.
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