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LULA: “DUVIDO QUE UM PARTIDO TENHA COMBATIDO MAIS A CORRUPÇÃO QUE O PT”

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Rio 247 - Em entrevista ao deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou diversos assuntos, passando pela votação da denúncia sobre corrupção passiva contra Michel Temer, a crise dos serviços públicos no Rio de Janeiro e a perseguição judicial-midiática que ele vem sofrendo por conta da Operação Lava-Jato. 

"O primeiro assunto da conversa foi a estratégia a ser usada pela oposição para garantir que seja aberta a investigação contra Temer. A oposição só dará quórum à sessão se tiver como garantir que a investigação seja aprovada", disse Damous. Para Lula, é uma situação importante, pois a indefinição política está custando caro ao povo brasileiro: "O governo pode aguentar mais um ano, mas o povo não aguenta mais um ano de sofrimento sob crise econômica severa".

Lula admite que não imaginava que os conservadores tivessem votos suficientes no Congresso para derrubar Dilma Rousseff. "Mas agora, por outro lado, não adianta chorar o leite derramado no impeachment", diz Lula.

Para o ex-presidente, não é hora de discutir Reforma Trabalhista ou da Previdência. "Em vez de discutir isso, é hora da gente debater em como fazer o país gerar empregos e crescer". "Até porque, isso que eles tão fazendo não é governar o país. O que eles estão fazendo é um ataque a 50 anos de direitos trabalhistas", criticou Lula.

O ex-presidente também lamentou a gestão do PMDB no Rio de Janeiro e a situação de calamidade pública nos serviços públicos no estado. "Imaginei que muitos desses problemas já haviam sido superados por conta dos investimentos que fizemos no Rio de Janeiro nos dois mandatos que estivemos à frente da presidência". 

“Eu tenho honra, eu tenho um nome. Tenho 50 anos de vida política neste País e não posso permitir que uma pessoa, que só tem como experiência de vida um concurso, tente jogar toda uma vida construída no lixo com mentiras”

Na entrevista, Lula lembrou também do livro publicado pelo ex-controlador geral da República Jorge Hage sobre o combate à corrupção no governo Lula. “Eu duvido que um partido tenha feito mais para combater a corrupção do que o PT. Só tem um jeito das pessoas não serem perseguidas, é serem honestas. Agora, a lei tem que ser utilizada para todos. Eu quero que a mesma lei utilizada para mim, seja utilizada para o Temer, para o Janot, para Moro, para o Aécio. O que eu não quero é dois pesos e duas medidas”, disse Lula.

Lula voltou a dizer que aguarda o dia em que o editor do Jornal Nacional, William Boner, pedirá desculpas a ele pelas acusações. “O que eu não posso aceitar é a quantidade de mentiras contadas todo dia a meu respeito”, disse Lula.

“Se eles pensam que eu vou desistir, eles estão muito enganados. Quem nasceu em Garanhuns, veio comer pão com sete anos de idade e não morreu de fome, não tem medo de brigar pela sua liberdade. Então eu vou brigar porque este País não pode sofrer o que está sofrendo e o povo não pode ser vítima destes golpistas incompetentes que tomaram conta do Brasil”, disse Lula.



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