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LAVA JATO CORTOU PELO MENOS 356,5 MIL EMPREGOS



247 - É bem provável que a corrupção e a Lava Jato tenham dizimado mais de meio milhão de empregos — número maior do que a população de uma cidade como Florianópolis (SC), por exemplo.

Uma pesquisa, publicada por Ancelmo Gois neste domingo, aponta que, pelo menos, 356,5 mil postos de trabalho foram exterminados.

Veja:

- Com a venda de Alpargatas, Vigor e Eldorado, o grupo J&F, que hoje tem 270 mil funcionários, deve passar a contar com 240 mil;

-A Andrade Gutierrez tinha 60 mil empregados em 2013 (a Lava-Jato começou em 2014). Em 2016, eram 20 mil;

- O grupo Odebrecht fechou 2016 com 85 mil, depois de ter chegado a quase 200 mil;

-A Petrobras foi afetada não só pela Lava-Jato, mas, como se sabe, também pela queda no preço do barril de petróleo. O número de empregados próprios caiu de 62,7 mil, em 2013, para 47,6 mil. O de terceirizados passou de 320,1 mil, em 2013, para 98,4 mil;

-A OAS tinha em seus quadros 120 mil pessoas; hoje, são uns 30 mil. Há quatro anos, eram 20 mil terceirizados; hoje, são 1,7 mil;

- Na UTC, o total passou de 27,3 para 1,5 mil;

-A Engevix, agora Nova Engevix, contava, em 2013, com 17,2 mil funcionários; agora, são 1,1 mil. Eram 8,1 mil prestadores de serviço; hoje, são 1,5 mil;

- Na Promon Engenharia eram 1 mil; agora, são 300;

-A Eldorado Brasil foi na contramão: o número de trabalhadores passou de 2,9 mil, em 2013, para os atuais 4 mil;

- A natimorta Sete Brasil tinha 82 funcionários em 2013; hoje, tem sete. Eram 35 terceirizados; agora, são 25;

Isso sem contar com os empregos exterminados em Queiroz Galvão, Alumini, Mendes Júnior, Iesa, Skanka Brasil, GDK, Carioca Christiani Nielsen Engenharia, MPE Montagens e Projetos, Tomé Engenharia, Construcap, Egesa, Aratec, Mossack, Jaraguá Equipamentos e Sanko Sider.





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