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O Capital também é responsável pela destruição da UENF



Por Luiz Henrique Gomes Moraes


A UENF foi concebida por duas figuras políticas de envergadura: Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Construíram uma instituição de ensino com formato dos CIEPs e e de ficar cocar indígena. 

Leonel Brizola foi um líder político trabalhista herdeiro da política nacionalista do ex presidente Getúlio Vargas e Darcy Ribeiro, além de antropologo, foi ministro do governo João Goulart é grande sábio das ciências sociais no Brasil, um estúdios do povo brasileiro.

Esta herança progressista vem sendo atacada por meio da destruição da única instituição de pesquisa do interior fluminense. Isso mesmo, a região metropolitana do Rio de Janeiro concentra quase o todo da produção científica do Estado fluminense. 

O desmonte da UENF é um ataque político dos eternos adversários do povo brasileiro: as elites e oligarquias do atraso. Sim meus caros. O ataque a Universidade é um fato político. 

A FIRJAN, a federação das indústrias do Rio de Janeiro, é a maior beneficiada, junto a Fecomércio das isenções fiscais dadas pelo governo Cabral/Pezão algo em torno de 200 bilhões de reais, pasmem 200 bilhões. A UENF e UERJ dependem de pouco disso.

As elites do atraso e as oligarquias encasteladas na FIRJAN comandam as diretrizes do governo e Estado fluminense. Não duvido que esta instituição seja oposição às conquistas dos trabalhadores desde o governo Vargas. Apoia as reformas trabalhista e previdenciária, o teto de gastos públicos em educação, saúde, segurança e habitação. Mas se opõem ao fim das absurdas isenções fiscais que o governo Pezão lhes concede, como foi ano passado quando o governador na sede da FIRJAN não concordou com a decisão do MP de barrar a concessão das isenções fiscais aos carrascos da FIRJAN.

O capital devora a universidade estadual com o ódio que tem pelas políticas públicas e sociais que garantam o mínimo de condições de vida e de desenvolvimento social e econômico não só ao Estado fluminense mas ao país.

A ideologia liberal, como bem denuncia o reitor Luís Passoni, prega o Estado mínimo, o fim das políticas sociais, da assistência pública a saúde, a previdência social, a educação em todos os níveis, as políticas de combate a pobreza e a miséria. Não esquecendo das universidades e da UENF.









Luiz Henrique Gomes Moraes


Técnico administrativo da UENF






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