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KENNEDY: TEMER E FACHIN ESTÃO EM GUERRA



247 - O jornalista Kennedy Alencar avalia que o governo Michel Temer está cada vez mais preocupado com a possibilidade de uma eventual prisão do deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor e homem de confiança de Temer, que foi filmado pela Polícia Federal com uma mala com R$ 500 mil em propina paga pelo grupo JBS. O temor é que caso o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decida pela prisão, Loures acabe firmando um acordo de delação premiada. "Os bastidores dão conta de que Rocha Loures está dividido em relação a tentar firmar um acordo de delação premiada. Há pressões de familiares num sentido e noutro. A prisão poderia ser decisiva para convencê-lo a aderir à colaboração com a Justiça", diz Kennedy.

"A eventual prisão e a possibilidade de colaboração criariam um fato político negativo para o presidente, que está prestes a travar uma batalha no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na semana que vem e que já luta abertamente no STF (Supremo Tribunal Federal)", avalia o jornalista. Segudno ele, uma intensa guerra de bastidores entre Fachin e aliados de Temer já teve início nos bastidores.

"Um ofício de um grupo de deputados ao ministro Fachin é uma declaração aberta de guerra dos advogados de Temer. Esse grupo, formado por parlamentares próximos do governo, encaminhou um ofício a Fachin pedindo explicações sobre eventual ajuda da JBS para que ele tivesse a indicação dele ao Supremo aprovada pelo Senado. Esse movimento atende a uma estratégia da defesa do presidente que busca questionar a isenção de Fachin bem como a celeridade com a qual o ministro está tratando o inquérito que investiga Temer", destaca.

"Nos bastidores, Fachin já admitiu a ajuda e disse que não conhecia fatos desabonadores a respeito de Saud e da JBS, apesar de todo o mundo político ter ciência do peso da empresa e do operador como financiadores de campanhas. Esse ofício dos aliados do Planalto expõe claramente o confronto direto que existe hoje entre Temer e Fachin", observa.

Leia a íntegra da análise.

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