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JANOT PEDE NOVO INQUÉRITO CONTRA AÉCIO POR MEGAPROPINA DE R$ 60 MI



247 - No mesmo dia em que ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) pelos crimes de obstrução da Justiça e corrupção passiva, o procurador-geral da República solicitou a abertura de um novo inquérito contra o tucano, desta vez por lavagem de dinheiro.

Janot aponta "o pagamento de propina da ordem de mais de R$ 60 milhões feito em 2014 ao parlamentar por meio da emissão de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas por ele", além do pagamento a diversos partidos para apoiarem a candidatura à Presidência da República em 2014, e "o pagamento de dinheiro em espécie feito diretamente a Frederico Pacheco de Medeiros, primo do Senador e por este indicado para receber os valores".

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PGR pede abertura de inquérito para investigar Aécio por lavagem de dinheiro

André Richter - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta sexta-feira 2 ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova autorização para investigar o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), desta vez por lavagem de dinheiro. O pedido foi feito no início desta noite, após o parlamentar ter sido denunciado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça.

De acordo com Janot, as provas colhidas nas buscas e apreensões realizadas na Operação Patmos apontam para o suposto cometimento de novos crimes, que ainda precisam de aprofundamento nas investigações.

Denúncia

Na denúncia apresentada ao Supremo, Janot acusa Aécio Neves de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS. A irmã do parlamentar, Andrea Neves, o primo de Aécio, Frederico Pacheco, e Mendherson Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), também foram denunciados.

Todos foram citados na delação premiada da JBS. De acordo com o procurador, o recebimento do valor teria sido intermediado por Frederico e Mendherson, que teria entregue parte dos recursos em uma empresa ligada ao filho de Perrella. A denúncia está baseada em gravações feitas pela Polícia Federal, durante uma ação controlada.

Em nota, a defesa do senador afastado disse que recebeu "com surpresa a notícia" da denúncia. Os advogados apontam que "diversas diligências de fundamental importância", entre elas o depoimento de Aécio e a perícia nas gravações, ainda não foram realizadas. "Assim, a defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta" de Aécio.



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