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APÓS CONDENAR ESPIONAGEM A FACHIN, CÁRMEN DIZ QUE NÃO TOMARÁ PROVIDÊNCIAS



247 - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, informou que não vai tomar nenhuma medida em relação às notícias de espionagem e escuta conta ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"A Ministra Presidente do Supremo Tribunal Federal não adotará qualquer providência sobre a notícia de que estaria havendo escuta ou medida irregular contra Ministros do Supremo. O Presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido. Não há o que questionar quanto à palavra do Presidente da República", diz trecho de texto divulgado pela assessoria de imprensa do STF, que conclui: "Portanto, o tema está, por ora, esgotado".

Nesse sábado, Cármen Lúcia havia emitido uma dura em que condenava com veemência a suposta ação de espionagem da Abin contra o relator da Lava Jato. "É inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo Tribunal Federal, contra a Democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes", diz trecho da nota (leia aqui).

Denúncia feita nesta sexta-feira pela revista Veja aponta que Temer teria acionado o serviço secreto "para bisbilhotar a vida do ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato".

Guinada no posicionamento da presidente do STF ocorre no mesmo dia em que, em entrevista à Folha, o também ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes, repreendeu Carmen Lúcia por não ter se posicionado em ataques a outros ministros da Corte.

"Agora, eu chamei a atenção da ministra Cármen: ela precisa assumir a defesa do tribunal em todos os ataques. O ministro [Dias] Toffoli já sofreu ataque, ligado a vazamento da Lava Jato. Já houve ataques ao [Luiz] Fux, ao [Ricardo] Lewandowski. A revista Veja noticiou que a PGR queria me envolver no caso [do senador] Aécio [Neves]. E houve silêncio [de Cármen Lúcia]. É preciso que ela assuma a defesa institucional do tribunal e de todo o Judiciário. E não só de um ou de outro. Essa é a missão dela, como presidente", disparou Gilmar.




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