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ABSURDO! COM FILHO NO COLO, MULHER É AGARRADA E EXPULSA DE CÂMARA MUNICIPAL NO RN - VEJA VÍDEO



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THAISA GALVÃO - A Prefeitura de Guamaré afastou os guardas municipais que atenderam a exigência da vereadora Diva Araujo e usaram da força física para expulsar de dentro da casa legislativa – dita casa do povo – uma mulher com um bebê nos braços.

Os guardas usaram a força de quem tinha um mandado judicial – mas não tinham.

Veja o vídeo onde a mulher é agredida e tem o filho quase derrubado dos braços.



Tudo começou quando Diva Araujo (PRB), que é vice-presidente da Câmara, passou a presidir a sessão de ontem enquanto o presidente, vereador Lula, se pronunciava em plenário.

A popular lhe fez uma crítica e ela rebateu batendo boca com a mulher que assistia à sessão, e aos gritos, chamando a mulher de ‘vagabunda’, a parlamentar deu ordem para que ela fosse retirada.

Há clima de revolta na cidade e a decisão de afastamento dos guardas já foi tomada pela Prefeitura.

O vídeo é prova em favor da mulher agredida que pode entrar com ações na justiça contra a Câmara, contra a vereadora, contra a Prefeitura, contra cada um dos guardas…

Basta um bom advogado para o recado ser bem dado.
Com a palavra o Conselho de Ética da Câmara.

Também a OAB, a Igreja, Ministério Público

Vereadora e vice-presidente da Câmara Municipal de Guamaré, Rio Grande do NorteDiva Araujo (PRB)


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G1 - Uma mulher com um bebê no colo foi retirada à força da Câmara Municipal de Guamaré, Rio Grande do Norte, durante a sessão de terça-feira (13) — veja no vídeo acima. Segundo a assessoria da Casa, a cidadã foi expulsa porque teria afrontado uma vereadora, que pediu à Guarda Municipal para retirá-la da sala, e que ela teria sido removida sem excesso e sem agressão.

Segundo a mulher expulsa, tudo começou com uma discussão entre ela e um conhecido. “Estava conversando com minha amiga quando ele me mandou parar de falar merda. Eu disse que não falava merda, falava palavras. Ela me escutou lá de onde ela estava e me mandou calar a boca, que se eu não calasse a minha boca, ia me botar pra fora", relatou.

Foi então que, segundo a cidadã, começaram os insultos. "Me chamou de vagabunda. Eu disse a ela que vagabunda era ela, me sentei, fui dar de mamar ao meu filho. Ela não respeitou meu filho, mandou os guardas me botarem pra fora, saíram me arrastando”, disse.


Guardas afastados

Na manhã desta quarta-feira (14), a Prefeitura de Guamaré determinou a abertura de uma sindicância para investigar o caso. Seis guardas municipais foram afastados, assim como o comandante e o subcomandante da Guarda. A Prefeitura também pediu à Câmara Municipal a ata e as gravações de áudio e vídeo da sessão de ontem.

À imprensa, o prefeito de Guamaré, Hélio Willamy de Miranda (PMDB), lamentou o episódio. “Já determinei a instauração de processo administrativo e o afastamento dos guardas municipais envolvidos, para que sejam preservados os servidores públicos e a instituição, sendo garantidos todos os princípios constitucionais”, declarou Hélio de Mundinho.

Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura informou também que notificou o Conselho Tutelar — já que uma criança foi envolvida no caso —, vai encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual “para que adote as medidas cabíveis” e determinou que as secretarias de Saúde e Assistência Social ofereçam “amparo legal e necessário aos envolvidos, observando as políticas públicas dispostas à população”.





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