Polêmico em seus laudos, Sanguinetti ficou conhecido nacionalmente por ter atuado no caso das mortes de Paulo César Farias e Suzana Marcolino. |
O polêmico médico legista, George Sanguinetti, postou em sua página do Facebook um comentário certificando a veracidade da gravação: “Laudo pericial de autenticidade da fita gravada com diálogos entre o Presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista. Uma contribuição da Fonética Forense.
Com a divulgação e distribuição da fita gravada (pelo Supremo), foi-me enviada uma cópia, com um pedido de realização de uma Perícia de Autenticidade. Como não foi solicitado sigilo, mantenho o anonimato do requisitante e divulgo o resultado do meu trabalho e de equipe multidisciplinar.
De modo objetivo, declaro que não há qualquer alteração no conteúdo de áudio do original gravado. Sem sinais de montagem ou remanejo na gravação; existe conexão contextual.
Características do material examinado: trata-se de uma gravação de áudio, contendo como interlocutores o Presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista. Após a análise espectográfica, houve aferição de autenticidade da voz, de cada interlocutor, participante do diálogo e também da autenticidade de toda conversação gravada.
Conclusão do Laudo Pericial de Constatação de Autenticidade de Áudio: a gravação constante na fita é original, de boa qualidade sonora, com ruídos em alguns trechos. É um todo homogêneo. Com a amplificação dos ruídos de fundo, pode-se verificar que o ambiente onde ocorreu a gravação é o mesmo, do início ao fim.”
Porque eu classifico George Samuel Sanguinetti Fellows como polêmico? Porque ele já esteve envolvido em diferentes debates ao longo dos últimos anos. O médico, legista, professor, escritor e político brasileiro tornou-se conhecido nacionalmente por ter atuado no caso das mortes de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, no de Denise Piovani, e no da menina Isabella Nardoni[2]. Posteriormente em 2010, contratado no caso do goleiro Bruno, que foi indiciado pelo suposto homicído de Eliza Samudio.
Sanguinetti foi quem apresentou um laudo que contrariou a tese de que Pablo Russel Rocha amarrou em um carro e arrastou até a morte Selma Heloísa Artigas da Silva.[3]
Em junho de 1996 obtiveram destaque na mídia brasileira os desentendimentos entre os pareceres profissionais de Sanguinetti e de Badan Palhares no Caso PC Farias. Palhares processou Sanguinetti, acusando-o de ter afirmado que houve falhas graves no laudo que elaborara, sem que fossem apresentadas provas. Sanguinetti foi condenado a dois anos de prisão. À época, por ser réu primário, cumpriu pena alternativa, em liberdade. É autor do livro “A morte de PC e Suzana: o dossiê Sanguinetti”. Seu livro foi vencedor do 40º Prêmio Jabuti na categoria “Reportagem”. (Felipe Vieira com Facebook e Wikipedia)
Fonte: felipevieira
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