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O terrorismo eleitoral da Empiricus contra Lula


O filme é velho, foi exibido em 2002, mas está sendo relançado agora porque Lula assumiu inconteste favoritismo na corrida presidencial para 2018, vencendo em todos os cenários de primeiro turno com índices de 29% a 31%. Ato contínuo a consultoria Empiricus começou a veicular a peça publicitária em que divulga seu boletim analítico com a seguinte chamada: “Lula presidente? O plano do ex-presidente que ameaça diretamente seu patrimônio”. Uma grande foto de Lula ilustra a peça. (http://lp.empiricus.com.br/eleicoes-2018-lula-outbrain/?xpromo=XE-MEL-OB-ELE-X-X-NTV-LU-B&lead_capture=true)

O leitor chocado, seja com o uso do terrorismo político contra Lula a pretexto de vender um produto analítico, seja por acreditar na existência de um novo “risco Lula”, rola o texto e recebe mais uma dose do veneno:

"POR QUE BAIXAR ESTE RELATÓRIO?

A corrida eleitoral ainda não começou oficialmente, mas desde já é importante estar atento aos efeitos que a vitória de uma ou outra liderança política terá sobre seus investimentos. Você já se perguntou quais seriam as consequências para sua carteira se o PT voltasse ao poder? Neste relatório exclusivo, nossos analistas mostram o que aconteceria com o seu dinheiro se Lula fosse eleito presidente." 

Lançada a granada política, nesta peça publicitária que está sendo veiculada em grandes portais e sites na Internet, a Empiricus baixa a bola e trata apenas de vender seu produto:

“ QUAL É A MELHOR ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTOS?

Ainda não sabemos o que acontecerá nas eleições 2018. A verdade é que o mercado costuma precificar os cenários antes que eles ocorram de fato.”

Ou seja, admite que seu terrorismo não tem base em nada, pois Lula nem é candidato, e muito menos tem um programa de governo ou anunciou medidas que justificariam pânico ou medo de perdas e prejuízos por parte de quem tem patrimônio. O que esta consultoria conhecida por seu pendor ideológico esta cometendo é puro terrorismo eleitoral, incorrendo também na prática de calunia, difamação e dano moral. Está reeditanto, com maior agressividade, o “risco Lula” e o “lulômetro” lançados pelo mercado em 2002, quando Lula se impôs como favorito naquela disputa. Mas, naquele tempo, ele ainda não havia governado o Brasil e a dúvida era mais justificável. Não hoje, depois que ele governou o país por oito anos, promoveu exuberante crescimento econômico, tratou de incluir os pobres no mercado de consumo mas não tirou nada dos ricos e dos potenciais clientes da Empiricus.

Fonte: brasil247

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