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QUEM NÃO GOSTA DE GREVE, DEMOCRATA NÃO É



247 - Sou totalmente favorável a greve geral de protesto como a de hoje que tem um fundamento muito claro: trabalhadores mostrarem ao governo e à classe política que não concordam com o teor das reformas trabalhistas e da Previdência, nem poderiam, pois serão violentamente atingidos.

As desigualdades sociais, já imensas no Brasil, tendem a aumentar mais.

Não há outra conclusão a tirar das reformas de Temer a não ser que visam tirar dos que já têm pouco para dar aos que já têm demais. Tirar dos trabalhadores para dar aos empresários. É a forma que eles encontraram de enfrentar a crise.

Esse é o grande erro que Temer está prestes a cometer.

A única arma que os trabalhadores têm para se defender da artilharia pesada de Brasília é o protesto. A greve. 

É um instrumento de protesto legítimo, previsto na constituição de 1988.

Quem se opõe à greve não só desrespeita a opinião da classe trabalhadora que vai ser afetada de forma radical pelas propostas, como também rasga a constituição e revela seu caráter autoritário.

É o caso, por exemplo, do prefeito de São Paulo, João Dória que chamou os grevistas de “vagabundos e preguiçosos” e ameaça cortar o ponto de quem aderir ao movimento. 

Eleito pelos trabalhadores de baixa renda que são a maioria da população de São Paulo é assim que ele retribui.

Em sua homenagem vai aqui, em primeira mão, a versão 2017 do famoso samba de Dorival Caymmi:

“Quem não gosta de greve/ democrata não é/ é ruim da cabeça/ ou doente do pé”.




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