Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo, disse que expulsou de sua sala na Prefeitura um diretor da Odebrecht que teria ordenado que ele apresentasse à Câmara Municipal um projeto para beneficiar a empresa; Haddad declarou que a Odebrecht achava ser “a dona do País”; segundo as delações de Marcelo Odebrecht e de seu pai, Emílio, a campanha do ex-prefeito em 2012 recebeu pagamentos de caixa 2 que somavam R$ 2 milhões
O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a Odebrecht achava ser “a dona do País”. Segundo as delações de Marcelo Odebrecht e de seu pai, Emílio, a campanha do ex-prefeito em 2012 recebeu pagamentos de caixa 2 que somavam R$ 2 milhões. Haddad disse que expulsou de sua sala na Prefeitura um diretor da empreiteira que teria ordenado que ele apresentasse à Câmara Municipal um projeto para beneficiar a empresa.
As informações são de reportagem de Marcelo Godoy no Estado de S.Paulo.
"A Prefeitura rejeitou a demanda da empresa para mandar à Câmara um projeto de lei para a recompra dos CIDs (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento, um título público por meio do qual a Odebrecht financiou a construção da Arena Corinthians). O clube sabia do risco quando foi feito o negócio. Houve uma reunião e a terminei de forma abrupta. O Andrés Sanches (deputado federal do PT e ex-presidente do Corinthians) estava lá.
[A reunião acabou] Porque começou a haver uma cobrança da Prefeitura, como se fosse obrigação nossa resolver o problema. O Luis Bueno, que era um dirigente da Odebrecht, começou a elevar o tom, dizendo que a Prefeitura tinha responsabilidade na solução do problema. Eu falei: ‘Vamos com calma, Luis. Perceba o seguinte: quando vocês assumiram a arena, vocês sabiam dos riscos envolvidos’."
Fonte: brasil247
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