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Governo de MG não descontará salário de servidor que aderir à greve



Valor - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), decidiu não descontar o dia de salário dos servidores que aderirem à greve geral desta sexta-feira convocada por centrais sindicais contra reformas propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

A alegação, segundo a secretaria de Planejamento, é que se trata de um momento delicado da política do país e que não faria sentido punir trabalhadores que decidam cruzar os braços. Antes da decisão, houve conversas entre o governo e lideranças sindicais dos servidores.

Pimentel, principal governador do PT, foi eleito em 2014 com apoio de sindicatos importantes, como o dos professores.

A decisão de não cortar o ponto teve ainda um argumento de ordem prática: a falta de ônibus, trens e metrô amanhã. A sede do governo de Minas, a Cidade Administrativa, fica numa área bem distante do centro de Belo Horizonte. Lá trabalham cerca de 12 mil pessoas.

Quanto aos servidores municipais, o novo prefeito Alexandre Kalil (PHS) decidiu ficar em cima do muro para não parecer que avaliza a greve ou a condena. A prefeitura disse que vai avaliar caso a caso. Aqueles que dependerem de transporte público, não terão descontado o salário no dia de falta.

Mas, na prática, dificilmente a prefeitura terá condições de definir entre milhares de funcionários quem de fato faltou pela ausência de ônibus ou por intenção de aderir ao protesto. Além dos transportes, escolas, unidades de saúde, correios, bancos, entre outros serviços, devem parar nesta sexta em Belo Horizonte e interior do Estado.

(Marcos de Moura e Souza | Valor)




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