About Me

BVO-news.jpg

Doria nega paralisação em SP: "Se houve, durou 5 minutos", disse

Foto: André Bueno/Câmara Municipal de SP

Metade da rede pública de ensino de São Paulo não foi trabalhar. Sindicatos ligados ao setor de transporte podem pagar uma multa milionário por impedir que 80% dos motoristas trabalhassem nesta sexta (28). Mais de uma dezena de pessoas foram presas pela Polícia Militar. Grandes vias públicas foram palco de repressão contra adeptos da greve geral. Servidores municipais dormiram no trabalho. O próprio prefeito da capital saiu de casa mais cedo para não ficar parado no trânsito.
 
Mas, segundo João Doria (PSDB), não houve paralisação em São Paulo. E, se houve, durou "cinco minutos", porque a polícia "agiu rapidamente". Foi o que o tucano disse em entrevista ao Estadão, transmitida ao vivo no Facebook.
 
Durante o bate-papo com a equipe do jornal, Doria se colocou frontalmente contrário à greve geral e disse que é a favor da reforma trabalhista, principalmente porque o projeto esvazia o papel dos sindicatos.
 
"Seu dinheiro, meu dinheiro, nosso dinheiro que pagou tudo isso", disse Doria, afirmando que os governos Lula e Dilma deram um "cofre lotado de recursos" para que sindicatos banquem transporte, lanche, estadia, "tudo para ocasiões como esta". "Enquanto isso, o trabalhador não tem opção de não pagar os sindicatos. Sou a favor da reforma trabalhita que extingue a obrigatoriedade de pagamentos a sindicatos patronais e de trabalhadores", apontou.
 
Doria ainda disse que vai multar sindicatos ligados ao transporte público, que impediram o funcionamento regular das frotas de ônibus na manhã desta sexta. Além disso, admitiu que mais de 50% dos professores da rede pública não foram trabalhar. Na área de saúde, cerca de 20% não compareceu.
 
No mais, disse Doria, a Prefeitura conseguiu fazer 80% dos servidores, "na soma e na média", furarem a greve. "Aliás, quero aproveitar para agradecer essas pessoas que, por espírito público, não se envolveram nessa manifestação que tem muito mais caráter político do que reinvindicatório". Para Doria, o ideal seria fazer como os manifestantes pró-impeachment, que foram pedir a saída de Dilma Rousseff do governo aos domingos.
 
UBER FURADO
 
Doria ainda disse que o esquema com apicativos de transporte particular, como Uber, 99 e Easy Taxi, foi furado por "grevistas" que sabotaram as corridas dos servidores públicos. "Os codigos promocionais [dados aos funcionários do Paço] foram acessados por grevistas que tumultuaram fazendo centenas de chamadas", lamentou.
 
Para o tucano, essas "pessoas não são do bem. São pessoas que só pensam em seus interesses, em detrimento da maioria da população brasileira."

Fonte: jornalggn

Postar um comentário

0 Comentários