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A armadilha da delação: se Léo Pinheiro não tiver “provas” melhores contra Lula, ele vai ter de inventar.

Leo Pinheiro e o amigo Ultraman

Por Kiko Nogueira

Em seu depoimento a Moro, Léo Pinheiro contou que Lula mandou que ele destruísse provas.
O advogado Cristiano Zanin Martins esqueceu de perguntar ao réu se ele obedeceu à suposta ordem que recebeu (e que ninguém testemunhou).
Se o fez, cometeu crime previsto no artigo 305 do Código Penal.
Pinheiro vai ter de mostrar serviço agora que topou entregar Lula na delação premiada.
Mas o que ele tem manga?
No sábado, dia 22, Pinheiro apresentou as evidências que tinha de que Lula é dono do triplex do Guarujá.
As principais são, segundo a Folha:
. O registro de que dois carros em nome do Instituto Lula passaram pelo sistema automático de cobrança dos pedágios a caminho do Guarujá entre 2011 e 2013.
(O próprio jornal lembra que não há nada que comprove que o destino era o apê).
. Registros de telefonemas entre Pinheiro e gente do Instituto Lula, como Clara Ant, Paulo Okamotto, José de Filippi Jr. e o segurança Valdir Moraes da Silva, a partir de 2012.
(Não existe o conteúdo das conversas).
. Emails mostrando agendamentos de reuniões de Pinheiro com Lula e Okamotto.
(Sem sequer o assunto especificado)
Pinheiro prometeu entregar mais. Ele terá de se esforçar para escapar da armadilha que, ao que parece, criou para si mesmo para agradar a Sergio Moro.
Inventar será uma opção. E isso se chama delação caluniosa.

Fonte: DCM

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