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HUCK, O RETORNO, É PROJETO DA DIREITA DESESPERADA



247 – Os três principais nomes do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, estão praticamente eliminados da sucessão presidencial, com taxas de reprovação de 74%, 70% e 67%, respectivamente, segundo aponta pesquisa Ipsos (leia aqui).

Ao PSDB, sobrou o prefeito de São Paulo, João Doria, que não inspira confiança na cúpula do partido, por ser uma espécie de novo Jânio Quadros.

Diante desse cenário de terra arrasada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sacou da cartola a reedição de um plano que foi testado, pela primeira vez, em 2011.

Trata-se do projeto "Luciano Huck, o retorno". Em 2011, o apresentador da Globo foi tema de uma esdrúxula capa de Veja, com a chamada "A reinvenção do bom-mocismo". Antes, Huck dera entrevistas a outras publicações, como a extinta Alfa, da Abril, falando de seus projetos políticos.

Hoje, seis anos depois, ele voltou à carga, numa entrevista à Folha, em que disse que é hora de sua geração assumir o comando, com o lema, "bicho, vamos usar nosso poder para o bem" (leia mais aqui).

Numa era de judicialização e deslegitimação da política, caminho encontrado pelo PSDB para tentar enfrentar o PT após quatro derrotas presidenciais, a aposta agora é numa celebridade que tenha muitos seguidores no Twitter, dinheiro para bancar sua campanha e fama de bonzinho.

É nesse contexto que se encaixa a candidatura Huck, que, na prática, simboliza apenas o desespero da direita brasileira, tragada por seu moralismo sem moral.



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