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GRUPOS SE ORGANIZAM PARA IMPEDIR CONTRATAÇÃO DO GOLEIRO BRUNO E FAZ CAMPANHA DE BOICOTE A PATROCINADORES DO BOA ESPORTE CLUBE

Banners como este são espalhados nas redes sociais pedindo boicote às empresas patrocinadoras do clube


A notícia de que o goleiro Bruno seria contratado pelo Boa Esporte Clube não caiu ao gosto do povo da cidade de Varginha-MG

Um grupo de feministas encabeçou uma campanha para impedir que o goleiro seja contratado. Segundo a organizadora do movimento, elas não se posicionam contra a ressocialização de Bruno, pois são a favor da inclusão, mas acham que como goleiro, carregando sobre si a mácula do assassinato de uma mulher, não seria um bom exemplo, porque a morte de Eliza Samúdio seria vista como algo irrelevante, o que não pega bem diante de todo o empenho da sociedade contra o feminicídio. 

O grupo de mulheres de Varginha não está só nessa campanha, contam também com o apoio do Grupo Vítimas Unidas, que reúne pessoas de todo Brasil apoiando a causa. 

O Grupo Somos Todos Vítimas Unidas com mais de 112.000 (cento e doze mil) participantes, dentre esses jornalistas, donas de casa, profissionais liberais, advogados, magistrados, policiais, funcionários públicos, escritores, etc... é responsável por um abaixo-assinado que já reúne mais de 35.000 (trinta e cinco mil) assinaturas, contra a contratação de Bruno por clubes de futebol e também, contra a guarda do filho que o mesmo tem com Eliza Samúdio.

Duas empresas já demonstraram insatisfação com a contratação do goleiro pelo Boa, "A Nutrends Nutrition afirmou, depois de reunião, que não vai mais patrocinar o Boa. Por meio de nota publicada na página oficial da empresa no Facebook, a Nutrends anunciou o fim da parceria. “Em reunião extraordinária, a diretoria da Nutrends Nutrition decidiu que, a partir de (sábado, 11/03), a empresa não é mais patrocinadora/apoiadora do Boa Esporte Clube”, diz o documento. A marca era estampada no ombro da camisa do time. Em poucos minutos, vários internautas apoiaram a decisão."

Campanha de boicote prosseguirá, caso os patrocinadores não se manifestem publicamente comunicando a suspensão de patrocínios ao Boa Esporte Clube.

Mônica Cardoso, integrante do Movimento Feminismo Popular de Varginha, critica contratação do goleiro



Notícia divulgada pelo em.com.br, dar conta que "O Boa Esporte pode perder o seu patrocínio máster. Diretores do grupo Góis & Silva se reuniram na tarde deste domingo para discutir o apoio ao time de Varginha, no Sul de Minas. A empresa pressiona a diretoria da equipe a rever a contratação do goleiro Bruno, de 32 anos. Caso isso não aconteça, há a possibilidade de o contrato ser rompido unilateralmente. Uma reunião foi marcada nesta segunda-feira entre a presidência do Boa e a empresa. No sábado, a Nutrends, empresa do ramo de alimentos, já havia anunciado o fim da parceria com o clube."

"O executivo da Góis & Silva, Rafael Góis, afirmou que a decisão de conversar com a diretoria do Boa sobre a contratação de Bruno foi unânime entre diretores do grupo 'devido à tamanha repercussão negativa e comoção nacional com o ato'. “Os nossos meios de comunicação, páginas, perfis de Facebook, e mídia social, todos foram enxovalhados pela opinião pública e o pessoal pedindo para rever, alguns mais eloquentes, outros mais ponderados, e um volume muito grande. Então, na realidade, nos fez repensar. Não estamos preocupados com a mídia, se vai trazer um marketing ou não, até porque é uma empresa de investimento e não temos um foco voltado para produtos, mas o que realmente levou a considerar é o tamanho da comoção”, afirmou"



Boa se defende com nota oficial 



Pouco mais cedo, o Boa Esporte publicou, na página do clube no Facebook, uma nota oficial em defesa da contratação do goleiro Bruno, assinada pelo presidente Rone Moraes da Costa. A nota diz que a entidade está cumprindo com a "obrigação social" de "cooperar com a recuperação de um ser humano". Confira, na íntegra, a publicação. "

O que dizer da contratação do atleta Bruno? 

O Boa Esporte clube. Equipe de futebol profissional em Minas Gerais, clube reconhecido nacionalmente, sendo campeão Brasileiro da Série C, convive nos últimos dias com uma avalanche de comentários nas redes sociais após noticia da contratação do atleta Bruno. A cidade de Varginha, que é conhecida pela possível aparição de um extraterrestre (ET), convive com a notícia da contratação do atleta Bruno.

A regra legal brasileira é a que todos, inclusive os criminosos mais perigosos, sejam submetidos a um julgamento honesto, imparcial, e que a lei seja o fundamento da punição. Por sua vez, quando pensamos na aplicação da lei, certo ou não, suficiente o bastante ou não, justa o suficiente para o caso ou não, o que não podemos deixar de entender é determinado pelo cumprimento da lei. As consequências do erro humano possuem fundamentos de pena corporal. A lei dos homens indica a aplicação de penas variáveis de acordo de uma série de crenças, costumes e ideologias. 

No Brasil, os criminosos serão apenados com a prisão e, via de regras, colocados em liberdade, deve ser orientado, acompanhado e, não menos, pelo caminho de Deus. Com certeza um dos motivos da evolução da pena que ela não seja transferida para outras pessoas, que seja pessoal, que não seja definida pela lei do Talião (olho por olho, dente por dente). 

O tão procurado estado democrático de direito, a sociedade justa e fiel, a vida em sociedade, segundo critérios civilizados indicam de longa data que o criminoso colocado em liberdade deve ter atenção do estado, atenção suficiente para que possa restabelecer uma vida em sociedade. E ninguém pode negar que não existe vida em sociedade mais digna vida no trabalho. Quem nunca ouviu: o trabalho dignifica o homem? Então o argumento seria asqueroso, nojento ou imoral (a contratação do atleta Bruno), antes de mais nada, legalmente, faz parte da obrigação social da empresa, da sociedade em cooperar com a recuperação de um ser humano. Aqui não se condena a morte ou prisão perpetua. Enquanto isso não refletir a regra legal, a regra é que o egresso, o criminoso colocado em liberdade, possa obter meios de viver em sociedade, trabalhando e procurando dignidade em sua vida.

Onde estaria a contribuição de uma empresa esportiva quando cumpre a lei? Diante desses argumentos podemos afirmar que o Boa Esporte Clube não foi o responsável pela soltura e liberdade do atleta Bruno, mas o clube e sua equipe, enquanto empresa e representada por seres humanos, dotada de justiça e legalidade, podem dizer que tentam fazer justiça ajudando um ser humano, mais, cumprem a legalidade dando trabalho a quem pretende se recuperar. 

O Boa Esporte Clube não esta cometendo nenhum crime conforme a legislação Brasileira e perante a lei de Deus. (sic)" Nos comentários da publicação, os internautas discutem a contratação e a nota do Boa. "Não há argumentos ou teoria que justifiquem a atitude inescropulosa de associar um feminicida ao esporte", disse uma internauta, discordando da ação do clube. "Parabéns à equipe do Boa Esporte e seus representantes. Todos merecem uma chance, e ele não é diferente", disse outro comentário, aprovando a contratação.




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