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CONSUMIDORES VEEM ECONOMIA PIOR DO QUE EM 2016, APONTA PESQUISA



247 - Pesquisa inédita da Boa Vista SCPC, elaborada com 1.169 respondentes, de todo o Brasil, constatou que para a maioria dos consumidores brasileiros (45%), a economia hoje está pior em comparação ao ano passado. Dos que acreditam que está igual ao ano anterior, somam 38%, e em situação melhor, 17%. No entanto, se o cenário econômico atual não está tão animador, para o próximo ano a expectativa é de melhora para 79% dos respondentes.

O levantamento produzido em função do Dia Internacional do Consumidor, que será comemorado no próximo dia 15 de março, também buscou saber dos entrevistados o quanto se sentem informados sobre as questões políticas e econômicas do País. 57% alegam estar informados parcialmente. 28% totalmente bem informados e 15% dizem não se sentir informados sobre os assuntos que pautam a política e a economia do país.
A pesquisa também questionou se a renda familiar é suficiente para pagar os gastos fixos no final do mês, e a resposta não foi nada animadora. Mesmo alegando suficiência de renda para pagar as contas, a dificuldade em pagá-las no final do mês abrange mais de 50% dos consumidores, independente da classe social.

Uma outra pergunta feita na pesquisa da Boa Vista SCPC foi: considerando a renda mensal atual da família, você diria que pagar as contas do mês (contas fixas, como água, luz, telefone, TV paga, conta do celular), cartões, financiamentos e outras despesas extras, é algo? Para 51% difícil e para 32% muito difícil.

Para 65% o poder de compra diminuiu em relação ao ano passado. Ou seja, tem comprado menos atualmente. Já 24% afirmam que o poder de compra em relação a 2016 está igual, mantendo assim as mesmas compras que já estavam acostumados.

A Boa Vista SCPC também quis saber como estão os hábitos dos consumidores com relação as suas economias. A pesquisa constatou que 77% não estão conseguindo poupar, contra 23% que têm conseguido guardar algum dinheiro. Daqueles que conseguem poupar no fim do mês, 56% optam pela poupança. 31%, no entanto, afirmam aplicar em fundos, ações, CDB e outras modalidades de investimentos. E 13% em previdência privada.
E se o cenário econômico atual não está fácil para a maioria das pessoas, a Boa Vista também perguntou como está o comprometimento com o pagamento das contas. No geral, 8 em cada 10 consumidores afirmam que já tiveram crédito negado em virtude da restrição no SCPC e, 49% deles dizem estar negativados atualmente.

Divisão por classe social
A maioria da classe DE se coloca como menos informada com relação às questões políticas e econômicas do País, com 21% dos respondentes. 56% dos entrevistados da classe AB, em contrapartida, afirmam estar totalmente informados sobre as questões políticas e econômicas do País. A maioria da classe C (59%) alega estar parcialmente bem informado sobre o cenário político e econômico atual. A maioria da classe DE (52%) também acredita que a economia hoje está pior do que em 2016. A expectativa de um cenário melhor em 2018 é consenso em todas as classes AB (77%) e C e DE (79%), respectivamente.

A sondagem da Boa Vista SCPC perguntou ainda aos consumidores o que levam em consideração, em primeiro lugar, ao decidir pela compra dos seguintes produtos ou serviços. Os entrevistados das classes AB e C buscam por qualidade em quase todos os itens. Promoções prevalecem na classe DE.

Perfil dos entrevistados
Maioria do público representa as classes D/E. Aproximadamente 70% residem no Sudeste do país. Prevalecem os homens e os que moram com a família. Os mais jovens concentram-se nas classes DE. 17% dos consumidores da classe DE estão desempregados. 34% fazem “bico” ou trabalho extra. Em média, 65% dos consumidores são casados e possuem filhos. Na classe AB este percentual cai para 62%.
Metodologia

Esta pesquisa teve como objetivo identificar se o consumidor conhece o Código de Defesa do Consumidor e quais são seus direitos. E mais, identificar também a percepção sobre a atual conjuntura política e econômica e suas perspectivas, seus hábitos de poupar, bem como quais são os serviços que já tiveram algum tipo de problema. A aplicação da pesquisa se deu via Internet, por meio do Portal Consumidor Positivo, ao longo do período de 31 de janeiro até 13 de fevereiro, e contou com a participação de 1.169 respondentes.






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