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Acabou a reforma da Previdência. Temer tremeu e não se sustenta



Michel Temer acaba de enterrar a reforma da previdência.
Só o que a sustentava, diante da opinião pública, era  que ela ia cortar supostos privilégios de categorias dos servidores públicos, transformados em vilões do sistema previdenciário.
A estratégia, óbvia, é a de esvaziar as mobilizações contra a reforma da previdência, em boa parte formada pelo funcionalismo, sobretudo por professores e professoras  do ensino  público, duplamente atingidos pela extinção da aposentadoria especial e pela idade mínima de 65 anos.
Só que o discurso neoliberal é o de que os servidores são o mal.
Você ou eu vamos aceitar trabalhar 49 anos (ou 50 e tantos, com 49 de contribuição, dados os períodos de desemprego) para nos aposentarmos com o que servidores  terão sem isso?
Um professor de Universidade Federal terá de gramar ao menos 35 anos para sair com uma aposentadoria integral, enquanto seu colega de uma Universidade Estadual  pode trabalhar 25 ou 3o anos, com proventos integrais.?
Procuradores de Justiça estaduais   como ele, Temer, poderão levar tudo como aos 55 anos, sem nenhum risco de desemprego.
Peões de obra terão de ir até aos 65, 70, 75 –  só com risadas mórbidas para imagina-los empregados de carteira  sem falhas – para ter “perto” deste direito.
Temer sentiu a derrota e abriu mão do que não poderia ter aberto mão: da ideia de que o sacrifício era para todos.
Embora os governos estaduais, falidos, tentem impor as mesmas regras, sabe-se que não conseguirão, menos ainda em ano eleitoral como 2018.
Em resumo, não passa.
Temer acha que ganhou apoio nos governos estaduais, na conta de velho político treteiro. Não, perdeu, porque atirou sobre eles a  responsabilidade de fazer o mal no qual iriam  se escudar na definição federal.
Temer assinou a sentença de morte da reforma previdenciária.
E a sua própria.
Fonte: tijolaco

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